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Seus colaboradores são embaixadores ou haters da sua marca?

Saiba como o Itaú trabalha a cultura de colaboração e envolve os profissionais como porta-vozes de projetos e ações

Itaú usa metodologias ágeis e squads multidisciplinares, que usam comunicação como ferramenta estratégica. (./Getty Images)

Itaú usa metodologias ágeis e squads multidisciplinares, que usam comunicação como ferramenta estratégica. (./Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2021 às 19h41.

Por Bia Magalhães e Raquel Mello

Proporcionar uma boa experiência para os seus colaboradores, desde o onboarding até o desligamento, é premissa básica para desenvolver conexões positivas entre os profissionais e as marcas que eles ajudam a construir e representam. Ninguém conhece melhor uma organização do que quem está dentro dela.

Se os colaboradores amam a marca, eles estão mais dispostos a defender suas qualidades de forma espontânea ou orientada, de acordo com as estratégias de employee advocacy utilizadas. Com uma má experiência, seja pelo local de trabalho, pelo clima ou pela cultura organizacional que vivenciam, certamente esse profissional será um hater da marca.

Mas o que faz um colaborador amar ou odiar a marca que representa?

Desde 2018, o Itaú Unibanco ocupa o topo da lista de melhores empresas para desenvolver a carreira no Brasil, de acordo com levantamento realizado pela rede social corporativa LinkedIn. São mais de 87 mil profissionais em todo o país, e cerca de 50 mil deles estão em home office.

Os motivos para que o banco seja tão bem avaliado pelos seus profissionais são inúmeros, claro, mas aqui nesta coluna vamos nos atentar para quais aspectos da cultura organizacional se destacam quando o assunto é comunicação com o público interno.

Fernanda Ethel, responsável pelas ações institucionais vinculadas ao endomarketing do banco, conta que a organização usa metodologias ágeis e trabalha em squads temáticos e multidisciplinares, que constroem projetos de forma colaborativa. Um modelo de atuação integrado que utiliza a comunicação como ferramenta estratégica para o negócio.

“No sistema ágil, o time de endomarketing faz parte dessas comunidades. A gente participa muito do desenvolvimento das ações. A gente não recebe só um briefing para preparar as ações, mas temos uma participação muito ativa nas discussões e isso faz diferença no processo, porque lutamos para que o colaborador seja prioridade na régua de comunicação”, explica Fernanda.

O colaborador de uma organização deixou de ser apenas um dos públicos-alvo e tornou-se, também, um importante aliado das organizações para potencializar suas mensagens e valores nesses espaços externos em que todos possuem voz.

Os colaboradores do banco, em suas diversas funções, ajudam a compor um verdadeiro exército a favor da marca. Eles recebem com antecedência e exclusividade as mensagens-chave e participam de forma ativa da promoção das ações do Itaú.

“Nosso principal objetivo é promover e disseminar as informações de dentro para fora. Acreditamos que a comunicação começa no colaborador e depois vai para o ambiente externo, seja ele físico ou digital. Para nós, o colaborador é um importante embaixador da marca”, defende Fernanda.

Atrair e reter talentos do mercado também vem como um desafio, em que vence não necessariamente quem possui o melhor ambiente de trabalho e os melhores benefícios, mas quem oferece espaço para colaboração, criatividade, troca, reconhecimento e propósito.

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