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Setor de farmácias tem maior crescimento em uma década

Mercado tem crescimento de 17,39% no acumulado de janeiro a setembro deste ano e se tornou centro primário na pandemia

Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma (Divulgação/Divulgação)

Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 5 de novembro de 2021 às 18h42.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 19h17.

A Abrafarma cresceu 17,39% em relação ao mesmo período de 2020, com faturamento superior a 49,6 bilhões de reais no acumulado de janeiro a setembro deste ano. É o maior avanço percentual em uma década, desde a evolução de 19,4% registrada em 2011.

Como parâmetro, o setor teve incremento de 10,47% e 7,77% nos três trimestres de 2019 e 2020, respectivamente. Os números levam em conta as 26 redes que integram a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

“O canal farma, que já vinha ganhando relevância como espaço de consumo e conveniência, assumiu protagonismo na pandemia por ser um centro primário de atenção à saúde. Não à toa, as vendas de todas as categorias aumentaram dois dígitos, sem exceção”, declara Sérgio Mena Barreto, CEO da entidade.

Os medicamentos responderam por 68% do volume comercializado e somaram faturamento de 33,9 bilhões de reais — 17,84% mais do que janeiro a setembro de 2020. A maior alta percentual foi a dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) — 23,81%, chegando a 9,6 bilhões de reais.

“Os brasileiros ampliaram sua cesta de compras de MIPs especialmente por causa da preocupação com a imunidade”, afirma Barreto.

A operação de delivery e e-commerce segue em ascensão consistente e se aproximou dos 2 bilhões de reais de receita, o que representou um crescimento de 59,38% no período. Já os chamados não medicamentos, que contemplam itens de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, geraram 15,6 bilhões de reais — avanço de 16,44%.

Maior tíquete médio

Mais exigente e atento à sua saúde, o consumidor das farmácias possibilitou uma expressiva evolução no tíquete médio, que saltou de 68,55 para 72,18 reais.

“O cliente de hoje é muito mais digital e objetivo nas suas compras. E as farmácias ganharam relevância nesse contexto”, diz Barreto.

As empresas associadas detêm um market share de 45% do setor, embora representem apenas 10% das mais de 85.000 farmácias atuantes no Brasil.

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