Bússola

Um conteúdo Bússola

São Paulo-Curitiba é mais novo corredor para abastecer caminhões a gás

Testes com veículos pesados carregados confirmaram a viabilidade de uso de Gás Natural Veicular em uma das principais rotas de carga do Brasil

Corredor permite expansão da infraestrutura para abastecimento GNV. (Mauricio Simonetti/Pulsar)

Corredor permite expansão da infraestrutura para abastecimento GNV. (Mauricio Simonetti/Pulsar)

B

Bússola

Publicado em 2 de setembro de 2021 às 11h00.

A Comgás, maior distribuidora de gás natural do Brasil, está com um plano de expansão de GNV (Gás Natural Veicular) em sua área de concessão. Devido à crescente demanda pelo combustível, a inauguração do primeiro ponto de abastecimento no município de Taboão da Serra (SP), principal rota de ligação entre as regiões Sul e Sudeste, transformou-se em um marco no mais novo corredor azul para caminhões do Brasil.

A rodovia Régis Bittencourt, que liga a cidade de São Paulo a Curitiba, tem postos com GNV aptos a receber caminhões tornando viável a expansão da infraestrutura para esse tipo de abastecimento. Além deste novo ponto, o combustível também pode ser encontrado nas duas capitais e na cidade de Colombo (PR). Dessa forma, o trecho que antes não contava com uma cobertura necessária, agora tem mais esta opção a uma distância de 375 Km — Taboão da Serra (SP) a Colombo (PR) —, percurso bem inferior à autonomia média dos caminhões a GNV que conseguem rodar de 400 Km À 500 Km com a carga máxima dos cilindros.

Foram concluídos os testes de caminhões movidos a gás natural na rota São Paulo – Curitiba. Diversos veículos pesados, carregados com 18 toneladas, saíram de São Paulo e chegaram a Curitiba com segurança e reserva de combustível nos cilindros. Já no retorno, saíram de Curitiba carregados com 5 toneladas em média, e chegaram em São Paulo com 30% de combustível nos cilindros. A rota demonstrou ser viável para caminhões a gás pois houve total autonomia da operação.

A demanda por caminhões movidos a gás vem crescendo rapidamente no Brasil, desde que a montadora Scania iniciou a produção nacional desse tipo de veículo em sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP), no ano passado. O grande destaque se deve ao fato do GNV apresentar um custo por quilômetro rodado cerca de 24% em média menor do que o diesel — com base nos preços médios dos dois combustíveis verificados no sites da ANP nos postos da cidade de São Paulo em agosto desse ano, sendo que a economia pode superar os 40% caso o abastecimento seja feito diretamente nas transportadoras e indústrias — fatores que permitem às empresas que operam nesta rota a adotarem frotas mais sustentáveis, o que pode vir ao encontro de seus compromissos em contribuir para a redução da pegada de carbono e uma logística mais sustentável.

Todas as oportunidades proporcionadas pelo GNV vêm estimulando os estados a estarem preparados para receber esse tipo de veículo, e a Comgás tem unido diversos parceiros para desenvolver novos corredores azuis para veículos pesados.

“Estamos muito satisfeitos com o investimento, pois ele reforça o empenho da Comgás em alavancar o desenvolvimento da infraestrutura de distribuição de GNV e a redução de emissões na cadeia de transporte”, declara Guilherme Santana, gerente de Vendas da Comgás.

Atualmente, a Comgás possui em sua área de concessão 220 postos espalhados em grandes cidades e nas principais rotas rodoviárias de carga da Região Metropolitana de São Paulo, Região Administrativa de Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba. Para verificar quais postos mais próximos, basta acessar o site.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisComgásCuritibasao-paulo

Mais de Bússola

Quais foram as cinco marcas mais comentadas no Rock in Rio 2024?

O marketing brasileiro não funciona por falta de investimento nas ferramentas certas

Como a paridade de gênero nas Olimpíadas e o sucesso das Paralimpíadas inspiram mudanças sociais

Healthtech brasileira mais que dobra faturamento e capta R$ 110 mi em Série B