Com a Black Friday chegando, pensar sobre uma solução para evitar gastos desnecessários é importante. (Busakorn Pongparnit/Getty Images)
Bússola
Publicado em 15 de agosto de 2021 às 11h00.
Administrar um e-commerce requer diversos cuidados, e eles variam muito dependendo do segmento de atuação, tamanho da empresa, margem de lucro e tipo de produto comercializado. Porém, existem algumas preocupações que valem para o comércio eletrônico como um todo e precisam ser levadas em consideração independentemente dessas circunstâncias, tais como a plataforma escolhida para hospedar o site, os meios de pagamento disponíveis, a logística, os canais de atendimento ao cliente e, por fim, a adoção de uma solução antifraude.
De acordo com o Censo da Fraude 2021, produzido pela Konduto, empresa de antifraude para pagamentos online, cerca de 1,5 milhão de golpes foram barrados no primeiro semestre deste ano, o que significou R$ 1,7 bilhão em prejuízos evitados ao setor de e-commerce e pagamentos digitais.
Dados como esses mostram a importância de investir em um antifraude de qualidade, que seja capaz de garantir a segurança das operações e evitar perdas desnecessárias. E, com a aproximação da Black Friday, refletir sobre essa questão se torna ainda mais relevante.
Pensando nisso, a Bússola separou três dicas preparadas pela Konduto para ajudar os e-commerces a escolherem o serviço que mais se adeque às suas necessidades.
“Cada modelo de negócio requer um tipo diferente de solução, e é essencial definir desde o início quais são as suas metas e prioridades. Uma boa gestão de antifraude precisa entender isso”, declara Tom Canabarro, CEO e co-fundador da Konduto. Para ele, a escolha de um antifraude passa primeiro pela decisão do que é primordial e o que pode ser aceito nesse processo. E, então, deve-se começar a pensar nas regras e critérios que fazem mais sentido para o seu comércio. “A melhor solução antifraude será aquela que atende às suas exigências especificamente, considerando todas as particularidades do seu negócio”, afirma.
Um fator que influencia bastante no sucesso do serviço é o quão bem aquela empresa conhece os seus consumidores. “Quanto mais próximo for aquele e-commerce dos seus clientes, mais fácil será descobrir e analisar o seu padrão de comportamento. Isso ajuda muito a compor e optar por uma solução efetiva, que atue de forma mais assertiva na hora de identificar possíveis fraudadores”, diz Canabarro.
Um dos aspectos mais observados pelos lojistas na hora de escolher um antifraude é a taxa de chargeback (estorno). Isso porque quem arca com os prejuízos dos estornos em cartões de crédito e débito é o próprio e-commerce. Tom ressalta que, ainda que essa informação seja muito relevante, ela deve ser analisada com cautela, porque uma taxa baixa, mesmo que possa parecer algo apenas positivo, pode significar que as análises estão sendo feitas de forma superficial e não estão barrando as fraudes da forma como deveriam. Além disso, para alcançar esse índice, outro critério pode estar sendo prejudicado — além de você precisar pagar (muito) a mais por isso.
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