Zezé Motta, Luiza Brunet e Xuxa (Ag. Enquadrar/RIW/Divulgação)
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Publicado em 19 de agosto de 2024 às 16h22.
A edição de 2024 da Rio Innovation Week acabou na última sexta (16) e conquistou resultados acima das expectativas.
Eram esperados cerca de 150 mil visitantes e R$ 2,6 bilhões em negócios realizados, mas os números registrados no final foram:
“Um crescimento de mais de 30%, o que mostra que o Rio de Janeiro tem um grande potencial para fazer eventos de negócios, projetos inovadores e ditar tendências. Com esta edição, o Rio de Janeiro é, hoje, definitivamente, a capital da inovação e da tecnologia no planeta”, diz Jerônimo Vargas, idealizador e diretor-geral da Rio Innovation Week.
“O tema desta edição, ‘Humanização em tempos de inteligência artificial’, expressa bem nossa visão. Milhares de pessoas trabalharam muito para o êxito de nossa empreitada, a equipe de produção, os patrocinadores e parceiros merecem ser destacados. Faremos mais e melhor ano que vem!”, garante Fábio Queiroz, cofundador da Rio Innovation Week.
Confira os destaques do último dia do evento:
Xuxa, Zezé Motta e Luiza Brunet compartilharam suas experiências de vida. Entre os depoimentos importantes, Xuxa disse: “Eu e a Luiza somos daquela época em que olhavam para a gente como se fôssemos um corpo, um pedaço de carne, e a gente se acostumava com isso. A gente não tinha voz para falar. Era uma coisa normal. Hoje as coisas estão mudando”.
Nadia Murad, ativista ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, fechou a programação da Plenária RIW, espaço nobre do evento, com a palestra “O sentido da vida”.
A luta dela contra a violência sofrida por mulheres, especialmente em guerras, é reconhecida em todo o mundo.
Compartilhando sua experiência, ela disse que aprende “a cada dia a ser uma ativista melhor. Toda vez a gente escuta sobre uma nova guerra, ninguém está falando do Sudão. É importante falar sobre os problemas, nós merecemos justiça, merecemos apoio e viver num mundo sem ter medo de ser mulher”.
Larissa Manoela, atriz, cantora e empreendedora, contou que “busca sempre o equilíbrio, ser real em todos os momentos da minha vida e entender os meus sentimentos para externá-los da melhor forma. Meu ofício é a minha realização e a minha alegria. Eu descobri o meu eu através da arte. Comecei muito nova, sem entender muito, mas hoje tenho muito orgulho da minha história”.
Na palestra, o chef Claude Troisgros falou sobre a motivação para suas criações, que "a arte é nossa, a inspiração do que eu faço vem de vocês. Inovação é isso".
Na palestra, Cezar Miola, ouvidor do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Atricon, afirmou: “A IA tem condições de automatizar algumas das etapas dos processos de auditoria e inspeção, analisando grandes volumes de dados com mais agilidade”.
O palestrante Sean Ellis, guru do Vale do Silício e criador do conceito de Growth Hacking, disse que “é muito importante entender o valor do produto a partir de uma métrica norteadora e maximizar os processos de testes, além da qualidade de entrega ao consumidor. Cliente feliz atrai mais clientes para a empresa”.
Raull Santiago, empreendedor e ativista pelos Direitos Humanos, enfatizou que, “se a consciência crítica não estiver construída e alinhada com a realidade, você pode se afastar dos seus. É preciso trabalhar com consciência crítica”.
Mari Maria, CEO da Mari Maria Make-up, contou que “a empresa nasceu do mais profundo desejo de uma - Em “Você de verdade: Como crescer a sua marca nas redes sociais”.
Fritjof Capra, cientista, físico, cientista e escritor, afirmou que “é perigoso falar sobre a sociedade moderna apenas como uma única coisa, porque ela é muito diversa e complexa. No mundo moderno, temos três principais setores: governo, negócios e sociedade civil. E a sociedade civil cresceu enormemente, agora nós temos uma coesão global de ONGs e, quando consideramos isso, vemos que o pensamento sistêmico existe e está interligado”.
Paula Martini, diretora-executiva da Internet das Pessoas, destacou que "o diferente é onde a gente se enriquece e faz boas perguntas. Se colocar no espaço do não saber é uma oportunidade de se enriquecer”.
Ema Kuhn, bióloga, explicou que “a principal mensagem de conhecimento que minha pesquisa trouxe foi justamente o que Carl Sagan disse em 1995, e eu trago isso para a minha vida: ‘a ausência de evidência não significa a evidência da ausência’”.
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