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Realidade brincalhona

Coluna diária de Alon Feuerwerker analisa os impactos do coronavírus nas eleições nos EUA e no Brasil

Eleições americanas (OAS/Divulgação)

Eleições americanas (OAS/Divulgação)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 19h47.

A principal polêmica sobre as eleições de terça-feira nos Estados Unidos se dá em torno do voto antecipado e do voto pelo correio. Promete pano para manga e uma novela de vários capítulos. O número cresceu exponencialmente este ano por causa do medo da Covid-19.

Ali quem quis votar votou, de um jeito ou de outro. Já por aqui, o único jeito de dar o voto nas eleições municipais deste mês será ir à seção eleitoral e apertar os botões na maquininha. É muito mais seguro no aspecto eleitoral, um modelo a ser copiado, mas exigirá rigor nas medidas sanitárias.

Cada um com seu sistema e seus problemas. Ali, está a confusão a que todos assistimos. Aqui, corremos o risco de um maior absenteísmo, gente deixando de votar, com medo do SARS-CoV-2. As pesquisas mostram que pode ser quase metade do eleitorado.

Mas é melhor esperar para ver antes de concluir qualquer coisa apressadamente. A realidade costuma ser brincalhona com as conclusões muito antecipadas. Eleição após eleição, essa é uma verdade que sobrevive bem com o tempo.

*Analista político da FSB Comunicação

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