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Protagonista de embate com militares, Omar Aziz ganha relevância em redes

Deputado do Novo ingressa em ranking FSBinfluênciaCongresso com posts sobre protestos históricos em Cuba

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais (Waldemir Barreto/Agência Senado)

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Publicado em 14 de julho de 2021 às 09h30.

Protagonista de embate com os comandantes militares que fez estremecer os pilares da República, Omar Aziz (PSD-AM) aumentou sua relevância em redes sociais na última semana, segundo o ranking FSBinfluênciaCongresso. O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid avançou cinco posições e atingiu a 9ª posição do levantamento realizado entre 6 a 12 julho. Foi justamente no período que o senador usou a expressão “lado podre das Forças Armadas” para designar envolvidos em supostas irregularidades em contratações do governo na área da saúde. A declaração gerou nota de reação do Ministério da Defesa, que a definiu como “grave, infundada e, sobretudo, irresponsável”.

O ranking, produzido pelo Instituto FSB Pesquisa, mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais.

A investigação da CPI tem sido a tônica das publicações dos senadores e, por isso, assim como Aziz, outros parlamentares que atuam na comissão se sobressaem no ranking desde o início dos trabalhos do colegiado. É o caso de Simone Tebet (MDB-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), que ganharam espaço e se postaram em 14º e 15º, respectivamente. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), também avançou uma posição e garantiu o 11º lugar entre os mais influentes online.

Entre os campeões das redes sociais no Senado, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) tirou o primeiro lugar de Humberto Costa (PT-PE), que caiu para 2º. Boa parte dos senadores, no entanto, manteve o mesmo patamar de desempenho online da semana anterior, gerando estabilidade na lista dos 15 mais populares no ambiente digital. Podemos e Cidadania são os partidos com mais quadros no levantamento, com três nomes. Rede e MDB vêm em seguida, com dois integrantes de cada um.

Câmara

Entre os deputados, uma série de críticas ao regime comunista em Cuba fez Marcel Van Hattem (Novo-RS) tornar-se um dos nomes da Câmara dos Deputados mais influentes nas redes sociais. No domingo, protestos contra o governo, inéditos em 60 anos, espalharam-se pela ilha e despertaram o interesse do parlamentar. Post em que ele exibe um dos vídeos da manifestação obteve mais de 21 mil compartilhamentos e 2,4 mil comentários no Facebook. O alto engajamento o fez ingressar em 19º no ranking.

André Janones (Avante-MG) é outro destaque nas redes na semana entre 6 e 12 de julho, ao ganhar dez posições e chegar ao 6º lugar. Ele próprio percebeu o impulso obtido nos últimos dias e credita o bom resultado a ter aberto “a caixa de ferramentas” contra o presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais. De acordo com a análise do parlamentar, quem atacava o chefe do Executivo, no passado, perdia seguidores. No momento, criticar o governo rende interações e atrai usuários da internet, afirma ele em post no Twitter.

Apesar do atual desgaste político do presidente, aliados do Palácio do Planalto também continuam influentes nas redes sociais, como demonstra a permanência no topo do ranking de Carla Zambelli (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Carlos Jordy (PSL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Eles se revezam nas quatro primeiras colocações do FSBinfluênciaCongresso há 17 semanas, mantendo a dominância da bancada do PSL no ranking. O partido continua a ter sete representantes na lista dos 20 mais atuantes online, seguido por PT e PSol com dois integrantes cada um.

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