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Projeto de usina termelétrica a etanol mostra viabilidade e projeta atender 2 milhões de famílias

A Savana Holding, em parceria com a multinacional finlandesa Wärtsilä, realiza um avanço para a segurança energética e a sustentabilidade no Brasil

Usina Termelétrica a etanol em Suape, Pernambuco (Suape Energia/Divulgação)

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Publicado em 25 de setembro de 2025 às 13h00.

Com investimento de R$ 60 milhões, as sócias Savana Holding e Petrobras acabam de inaugurar a primeira usina termelétrica a etanol em larga escala do país. 

Operado pela Suape Energia, o projeto piloto tem potencial para reduzir em até 90% as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e já provou viabilidade técnica e econômica.

“A usina utiliza um motogerador a etanol, o primeiro do mundo nessa escala. Ele converte o etanol em energia elétrica de forma eficiente e confiável, conectada diretamente ao Sistema Interligado Nacional (SIN)”, explica José Faustino, CTO da Suape Energia.

O projeto também reforça o papel estratégico do etanol. O Brasil já possui uma cadeia de produção e distribuição consolidada, o que garante a competitividade e a logística necessárias para a operação em larga escala. 

A agilidade da usina, que pode gerar potência em apenas 30 minutos (diferentemente do óleo combustível que precisa ser aquecido e filtrado), é outro ponto crucial.

Meta é atender a mais de 2 milhões de famílias

A iniciativa conta com a parceria da multinacional finlandesa Wärtsilä. A usina está localizada em Suape, Pernambuco, e a meta é que o modelo seja replicado para atingir uma capacidade de até 600 MW – o suficiente para abastecer mais de 2 milhões de famílias.

Essa energia será conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), contribuindo diretamente para a segurança e a confiabilidade do sistema elétrico nacional.

“Esse projeto coloca o Brasil na vanguarda da transição energética mundial. Ao provar a viabilidade e competitividade do etanol na geração elétrica, mostramos que o país tem capacidade de liderar soluções que unem segurança energética, sustentabilidade e desenvolvimento econômico”, conclui Carlos Mansur, vice-presidente da Savana Holding.

 

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