Bússola

Um conteúdo Bússola

Procura por atendimento de técnicos em TI aumenta em 142%, revela pesquisa

Levantamento revela que os setores bancários, varejo e tecnologia foram os que mais procuraram os serviços de profissionais de TI

Legenda: 90% dos trabalhadores em home office precisam de mais suporte de equipes de TI, aponta levantamento (RailsGirls/ Flickr/ Creative Commons/Flickr)

Legenda: 90% dos trabalhadores em home office precisam de mais suporte de equipes de TI, aponta levantamento (RailsGirls/ Flickr/ Creative Commons/Flickr)

Com a pandemia, algumas perspectivas no mercado de trabalho foram alteradas, principalmente nas grandes companhias que priorizaram o trabalho híbrido. Nesses players, 90% dos trabalhadores em home office precisam de mais suporte de equipes de TI. Até por conta disso, o número de chamados para a realização da manutenção em equipamentos como computadores, notebooks e infraestrutura da operação nas empresas brasileiras aumentou em 142% no ano de 2021 em relação ao ano anterior. 

Os dados foram coletados pela FindUP, startup especializada em suporte de TI, com base na quantidade de solicitações realizadas por 252 empresas brasileiras no período, distribuídas nos segmentos de bancos, varejo, tecnologia, saúde, alimentos, aviação, automotivo e de serviços.

O levantamento revela ainda que a quantidade de serviços realizados em computadores praticamente quadruplicou em relação ao ano anterior. Segundo Fábio Freire, CEO da startup, a hipótese que justifica tal crescimento é a volta acelerada às atividades presenciais. Mais equipamentos foram instalados nos locais de trabalho, além de que os dispositivos foram mais sobrecarregados nesse período, logo necessitam de mais manutenção.

Setor bancário 

Responsável por 54,21% das solicitações por técnicos de TI ao longo de 2021, o setor bancário liderou com folga a demanda por esse tipo de serviço. “Por conta dos novos modelos de trabalho, as empresas passaram a investir cada vez mais em infraestrutura para que seus funcionários possam realizar suas atividades de forma remota”, afirma o empreendedor. 

De acordo com Freire, 60% dos atendimentos realizados pelos profissionais de tecnologia para os bancos são feitos de forma remota. Apenas em casos excepcionais, os técnicos se dirigem até o local de trabalho.

O levantamento da FindUP aponta ainda que o setor varejista foi responsável por 17,87% dos chamados realizados no ano passado. Segundo Freire, os números são impulsionados pelas datas comemorativas, como Black Friday e Natal. 

“Nesses períodos, a procura das empresas do segmento por soluções técnicas preventivas aumenta consideravelmente. A ideia é evitar transtornos que podem refletir dentro do e-commerce ou da loja física e, consequentemente, prejudicar o desempenho da equipe de vendas”, afirma o CEO. 

Outros segmentos também tiveram alta representatividade no número de chamados ao longo do ano anterior, como Tecnologia (17,56%) e Saúde (4,75%). “Em 2021, muitas empresas de tecnologia expandiram suas operações de software ou IOT. Por isso, a quantidade de solicitações nesse setor foi significativa, uma vez que elas precisaram fazer a implantação e suporte destas soluções”, diz Fábio.

Segundo semestre

A pesquisa também traz um recorte da quantidade de chamados de cada mês ao longo do segundo semestre de 2021. Neste período, vale ressaltar o crescimento de aproximadamente 100% na procura por técnicos de informática em novembro, quando ocorre a Black Friday. Neste mês, foram totalizados 3.475 atendimentos, contra 1.750 no ano anterior.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedInTwitter | Facebook | Youtube 

Acompanhe tudo sobre:empresas-de-tecnologiaInovação

Mais de Bússola

Silvio Ferraz de Campos: empresas se preparam para o impacto da inteligência artificial em 2025

Só o varejo sai ganhando na Black Friday? Rentcars faz estratégia para vender +40% e provar que não

O que é resiliência cibernética? Confira 3 dicas para entender o conceito e proteger sua operação

Com IA, multinacional brasileira reduziu em 95% os custos de marketing e faturou mais de R$ 600 mi