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Previsto para 2022, Rock in Rio reforça cultura em meio à pandemia

Como a cultura organizacional de um dos maiores festivais de música do mundo envolve e mobiliza milhares de profissionais

Disseminação da cultura interna começa no recrutamento e no treinamento do time (Rock in Rio/ Instagram/Divulgação)

Disseminação da cultura interna começa no recrutamento e no treinamento do time (Rock in Rio/ Instagram/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2021 às 10h36.

Última atualização em 4 de junho de 2021 às 13h06.

Por Bia Magalhães e Raquel Mello

Previsto inicialmente para setembro deste ano, o Rock in Rio foi adiado para 2022 em função da covid-19 e da impossibilidade de realização de eventos de grande porte no Brasil com os atrasos da vacina. Mas mesmo com mais de um ano de antecedência do evento, uma equipe inteira trabalha de forma constante para produzir um dos maiores festivais de música que acontecem no Brasil desde 1985.

Durante todo o período de preparação, montagem e realização, cerca de 28 mil profissionais atuam nos bastidores da Cidade do Rock e fazem a mágica acontecer para 700 mil pessoas que visitam o local nos dias de evento e outros milhares de espectadores que acompanham pela TV ou pela internet. É uma verdadeira empresa com um grande desafio de gestão e demandas de transformação.

Mas como viabilizar uma comunicação interna eficiente entre esse grande volume de funcionários e parceiros para que tudo aconteça e o espetáculo seja um marco na vida de quem vive a experiência mágica do festival? Luis Justo, CEO do Rock in Rio, responde que a cola que une cada profissional de forma sólida e ao longo desses mais de 30 anos de história é a cultura organizacional.

Em função do distanciamento social, os profissionais estão trabalhando de forma remota, o que motivou um movimento de fortalecer ainda mais a conexão entre eles. “A gente fez um exercício recente, mesmo com todos trabalhando em home office e à distância, de formalização da nossa cultura, que existe de forma clara e evidente desde 1985. É uma entidade quase etérea que a gente chama de Espírito Rock in Rio: sonhar e fazer acontecer”, conta Justo.

Foram definidos oito pilares, entre eles sonhar grande, resiliência e criatividade, que determinam todo o processo e a forma de trabalho. O fomento da cultura e o engajamento dos profissionais são proporcionais ao tamanho do desafio que é colocar de pé uma verdadeira cidade com mais de 400 mil m², com palcos majestosos, a presença de grandes artistas e personalidade, além do cuidado em todos os detalhes e acontecimentos que são pensados para causar um grande impacto em quem participa do festival.

O CEO explica que todo o processo de recrutamento, seleção e treinamento passa pelo fortalecimento dessa cultura. “Os profissionais que trabalham no Rock in Rio, na equipe de apoio, às vezes passam mais tempo em treinamento do que trabalhando de fato durante o evento. Isso tudo para que o nosso público tenha uma experiência completa, com respeito e atenção aos detalhes que fazem toda a diferença na experiência do cliente”, afirma Luis Justo.

Uma cultura organizacional sólida pode fazer uma grande diferença nos resultados de negócio, principalmente em tempos de crise. Em uma pesquisa recente da PwC, 84% dos líderes de negócios afirmaram ter discutido o valor da resiliência organizacional como fator de prevenção e preparação para eventuais riscos.

“Temos certeza de que pode existir o maior desafio mundo, enquanto nós estivermos alinhados com essa cultura, a gente vai conseguir fazer acontecer. Essa é a nossa história há mais de 30 anos”, diz Justo.

A próxima edição do Rock in Rio acontecerá nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022.

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