Bússola

Um conteúdo Bússola

Podcast A+: O que você precisa saber sobre a 3ª onda de Covid no Brasil

Novo episódio do A+ entrevista Paulo Lotufo, epidemiologista da USP, sobre o atual estágio da pandemia, com a explosão de casos da variante ômicron no país e no mundo

Novo episódio do A+ entrevista Paulo Lotufo, epidemiologista da USP, sobre o atual estágio da pandemia, com a explosão de casos da variante ômicron no país e no mundo (Bússola/Divulgação)

Novo episódio do A+ entrevista Paulo Lotufo, epidemiologista da USP, sobre o atual estágio da pandemia, com a explosão de casos da variante ômicron no país e no mundo (Bússola/Divulgação)

B

Bússola

Publicado em 4 de fevereiro de 2022 às 07h33.

Última atualização em 6 de julho de 2022 às 14h59.

O novo episódio do Podcast A+ debate a 3ª onda de Covid no Brasil e o atual momento da pandemia no mundo. Desde o surgimento da variante ômicron no fim do ano passado, tem sido registrada uma explosão recorde de casos da doença, pressionando o sistema de saúde e colocando o planeta em alerta. Aqui no país, a média móvel saltou de 8 mil registros diários de infecções por Covid no fim de 2021 para 186 mil nos últimos dias de janeiro de 2022. Um crescimento de mais de 20x no intervalo de um mês.

Mesmo que os sintomas provocados pela ômicron sejam em geral mais leves, principalmente entre aqueles que completaram o esquema vacinal (no Brasil, o índice de imunizados chega a mais de 70% da população), o aumento do número de internações já tem sobrecarregado as redes de saúde pública e privada, deixando diferentes regiões do país em situação crítica. Segundo a Fiocruz, em pelo menos nove Unidades da Federação, a ocupação de leitos de UTI por Covid ultrapassa 80%. E o resultado é o aumento sucessivo na média de mortes.

O cenário é grave e preocupante, mas a análise do comportamento da curva da doença ao longo do mês de janeiro traz esperança de que a 3ª onda por aqui possa ter começado a dar sinais de alguma perda de força. O número de novos casos continua em alta, mas num ritmo de crescimento menor do que há algumas semanas. A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil medida pelo Imperial College de Londres caiu para 1,69 em comparação à semana passada, quando atingiu 1,78. Ainda assim, cada cem infectados com o vírus contaminam outras 169 pessoas.

Com base no que aconteceu em outros países, especialistas acreditam que podemos já ter atingido o pico desta nova onda ou estar perto disso. É preciso, no entanto, esperar que os números confirmem essa tendência de desaceleração nos próximos dias. E a Organização Mundial da Saúde pediu mais uma vez cautela. Esta semana a direção do OMS disse que é prematuro para qualquer país declarar vitória em relação ao vírus, que é muito dinâmico, e as medidas preventivas seguem sendo fundamentais.

Mesmo porque as mutações continuam. Um estudo feito na Dinamarca revela que uma subvariante da ômicron, chamada BA.2, é 33% mais contagiosa que a versão original. Essa cepa já se tornou dominante, por exemplo, entre a população dinamarquesa e indiana.

Para esclarecer dúvidas sobre o estágio atual da pandemia e o que esperar daqui para a frente do comportamento da doença no Brasil e no mundo, especialmente diante da disseminação acelerada da ômicron, o Podcast A+ entrevistou o epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da USP. Com mediação do jornalista Rafael Lisbôa, diretor da Bússola, o bate-papo contou com a participação do analista político Alon Feuerwerker e de Marcelo Tokarski, sócio-diretor da Instituto FSB Pesquisa e da FSB Inteligência. A edição é de Guilherme Baldi.

Escute abaixo o episódio, e ainda pelo Spotify ou Apple Podcasts.

O Podcast A+ faz parte da plataforma Bússola, uma parceria entre a Revista Exame e o Grupo FSB.

Assine os Boletins da Bússola

Siga Bússola nas redes:  InstagramLinkedin  | Twitter  |   Facebook   |  Youtube 

Mais da Bússola:

Acompanhe tudo sobre:BrasilCoronavírusPandemiaPodcasts

Mais de Bússola

Quais foram as cinco marcas mais comentadas no Rock in Rio 2024?

O marketing brasileiro não funciona por falta de investimento nas ferramentas certas

Como a paridade de gênero nas Olimpíadas e o sucesso das Paralimpíadas inspiram mudanças sociais

Healthtech brasileira mais que dobra faturamento e capta R$ 110 mi em Série B