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Podcast A+: Mais diversidade e inclusão nos conselhos empresariais

Episódio debate a importância de os conselhos se tornarem mais plurais e como a agenda ESG pode contribuir para ampliar a representatividade nas empresas

Podcast A+ traz debate sobre o novo perfil dos conselhos empresariais e a importância de eles se tornarem mais inclusivos (Bússola/Divulgação)

Podcast A+ traz debate sobre o novo perfil dos conselhos empresariais e a importância de eles se tornarem mais inclusivos (Bússola/Divulgação)

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Publicado em 24 de setembro de 2021 às 07h41.

Última atualização em 19 de julho de 2022 às 16h09.

O novo episódio do Podcast A+ traz o debate promovido pela Bússola sobre o novo perfil dos conselhos empresariais e a importância de eles se tornarem mais inclusivos.

Se o mundo corporativo felizmente começou a discutir de forma mais intensa nos últimos anos os temas da inclusão e da diversidade, as empresas ainda estão longe de ter nos seus quadros a pluralidade da sociedade brasileira. E essa falta de representatividade vale também e principalmente para os conselhos de administração, ainda formados predominantemente por homens brancos, héteros, cis e acima dos 60 anos.

É verdade que a participação das mulheres tem crescido nos boards, mas é preciso avançar mais e rápido. Pesquisa realizada pela consultoria de gestão Korn Ferry mostra que, apesar de o índice ter dobrado nas companhias brasileiras desde 2014, a presença feminina nos conselhos corresponde ainda a somente 14%, abaixo da registrada na União Europeia, 30%, e nos Estados Unidos, 25%.

Além das mulheres, é urgente ampliar também a inclusão de conselheiros negros, LGBTQIA+, com deficiência e abaixo dos 50 anos, que representam uma minoria nos boards. Mais diversidade significa mais vantagem competitiva. Companhias com um quadro plural de colaboradores – que têm diferentes origens, experiências e histórias de vida – são mais inovadoras e mais capazes de atrair talentos e conquistar novos mercados.

Dentro desse novo perfil de conselheiro, mais diverso e atento a uma sociedade complexa e plural, um outro aspecto chama a atenção. As companhias têm demandado conselhos mais participativos e menos reativos, que olhem para frente e as ajudem a navegar nesses tempos incertos. Um membro estratégico ao board deve ser atuante, oferecer um pacote amplo de soft skills e estar atualizado não apenas com o mercado mas com questões que impactam o planeta.

Em uma hora de live no YouTube da Exame, conselheiros e especialistas em governança corporativa debateram a importância de tornar os conselhos mais inclusivos e como a agenda ESG pode contribuir para ampliar a diversidade. Com mediação do jornalista Rafael Lisbôa, diretor da Bússola, o bate-papo reuniu Angela Donaggio, fundadora da Virtuous Company e consultora de governança e diversidade; Claudia Elisa, conselheira em várias companhias abertas e fechadas e mentora de scale-ups; Jandaraci Araujo, membro da Women in Leadership in Latin America e cofundadora do Conselheira 101; e Robert Juenemann, sócio-fundador da Robert Juenemann Advocacia Empresarial e Familiar e conselheiro em diversas empresas.

Escute abaixo o episódio, e ainda pelo Spotify ou Apple Podcasts. A edição é de Guilherme Baldi.

 

 

O Podcast A+ faz parte da plataforma Bússola, uma parceria entre a Revista Exame e o Grupo FSB.

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