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Pesquisas: relação de amor e ódio

Coluna de Alon Feuerwerker analisa a reação do mundo político às pesquisas eleitorais

Urnas eletrônicas eleições (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Urnas eletrônicas eleições (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 3 de novembro de 2020 às 21h47.

Gente muito ligada em política mantém com as pesquisas eleitorais, e em menor grau com as pesquisas de avaliação dos governantes, uma relação de amor e ódio. Amam as boas e odeiam as ruins. Mais que odiar, praticam o exercício permanente do desprezo.

Infelizmente, não há por enquanto outra maneira de saber antes da abertura das urnas como anda uma eleição. O "infelizmente" fica por conta também de um detalhe: pesquisas erram. Até por isso têm uma coisa chamada "margem de erro".

E quando o erro é ainda maior ele se explica por a pesquisa ter escapado do intervalo de confiança. Pois sempre tem uma probabilidade de a pesquisa estar errada para além da margem de erro. Então o que fazer? Como se orientar na neblina?

O melhor mesmo é acreditar em todas as pesquisas e tentar enxergar o que diz a agregação. A agregação delas para a eleição de hoje nos Estados Unidos diz que a chance de Donald Trump vencer é umas dez vezes menor que a de Joe Biden ganhar.

Só que tem um detalhe: 10% não é zero. Fica a dica.

*Analista político da FSB Comunicação

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