Benjamin Netanyahu é vacinado contra covid-19 em Israel (AMIR COHEN/AFP)
Mariana Martucci
Publicado em 27 de janeiro de 2021 às 21h29.
Última atualização em 27 de janeiro de 2021 às 21h50.
Sobre a Covid-19, vale cada vez mais a velha máxima "tudo que é sólido desmancha no ar". Um exemplo são países antes exemplo e agora assolados pela doença. Brilham no topo Portugal, Argentina e Alemanha. Mas as surpresas não param.
Agora, cientistas em Israel colocam em dúvida a validade do tal "passaporte verde" baseado na presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2 (leia).
Pela simples razão de que, segundo o estudo, a pessoa pode perfeitamente estar imune ao vírus sem apresentar anticorpos no sangue. Mesmo após a taxa de anticorpos recuar a zero em alguns meses após a doença ou a vacina, o indivíduo pode continuar protegido contra o novo coronavírus (leia).
Israel é no momento um grande laboratório e observatório da Covid-19, por ser um dos únicos que já vacinou boa parte da população (leia). E mesmo ali os fatos mostram que é preciso cautela.
As curvas de casos e mortes vão em alta, e o próprio premiê, apesar de se reconhecer um não especialista, mas informado por eles, disse hoje que se trava uma corrida entre as vacinações e as mutações (leia).
*Analista político da FSB Comunicação
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