Com inteligência de dados é possível impulsionar o crescimento do seu negócio (Unsplash/Unsplash)
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Publicado em 29 de agosto de 2023 às 17h00.
Última atualização em 4 de setembro de 2023 às 16h28.
Ser um negócio data-driven, ou orientado por dados, significa possuir uma gestão estratégica baseada na análise de dados. Um negócio ser orientado por dados é uma necessidade para o presente no mercado. Com a inteligência de dados, é possível entender a jornada de compra, os desejos e anseios dos clientes, como alcançar novos clientes, como personalizar a comunicação, como aperfeiçoar a relação omnichannel, entre outras ações.
Ainda assim, não são todos os negócios que se interessam pela estratégia. Uma pesquisa de 2022 da TOTVS, por exemplo, mostrou que somente 5% das empresas acreditam fazer bom uso da inteligência de dados em seus negócios. O levantamento também apontou que 43% das empresas ainda não conseguem capturar padrões e hábitos de consumo por meio dos canais de comunicação e de vendas online.
“O volume de dados gerados diariamente é imenso. O mundo é hiperconectado e a jornada do cliente, hoje em dia, começa no digital. Mas o que são dados sem análise? Praticamente nada. Sem estratégia, sem análise, os dados não são úteis, e sua empresa pode estar perdendo grandes oportunidades de negócio. É claro que não há uma fórmula padrão de como coletar, tratar e analisar esses dados – ou até mesmo que defina quais dados obtidos são realmente interessantes. Tudo vai depender de o que é o seu negócio e de qual é o seu objetivo”, diz o CEO da commtech IDK, Eduardo Augusto.
Na era da informação em que há diversas ferramentas e sistemas disponíveis para capturar e armazenar dados, a quantidade exagerada destes e a sua natureza podem interferir na estratégia e no custo de empresas, afinal nem todos os dados são de qualidade. É crucial que a empresa saiba qualificar seus dados para garantir sucesso na gestão estratégica.
“Dados de qualidade são informações precisas, completas, consistentes e livres de erros, duplicatas e outras formas de ruído ou inconsistências. Esses dados são importantes por proporcionarem precisão e inteligência em tomadas de decisões, eficiência de tempo e esforço em análises, conformidade com regulamentos, economia de custos por reduzir equívocos e até vantagens competitivas por auxiliar na identificação de oportunidades”, afirma Leonardo Ikeda, Diretor de Delivery da Keyrus.
Segundo Ikeda, ao identificar a qualidade de suas informações e o que precisa ser melhorado, a empresa está pronta para implementar práticas de uma cultura data-driven e aproveitar o valor que os dados trazem para o negócio.
Ainda há um longo caminho a percorrer em relação ao data-driven, segundo Eduardo Augusto. “Apesar do importante diferencial competitivo que é ter dados orientando um negócio, os dados precisam ser usados da maneira ideal para cada objetivo. É também preciso que haja uma adaptação da empresa em relação à cultura de dados – e essa adaptação pode significar um entrave no avanço da adoção e uso de dados estrategicamente em um negócio”, declara.
“Sempre é importante ressaltar, que, depois de analisar dados, não existem soluções prontas. É preciso utilizar todo esse volume de informações para elaborar e operar uma estratégia contínua, em movimento, viva, que se adeque à velocidade da transformação digital”, diz Eduardo Augusto.
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