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O que aprendemos com a tecnologia nos últimos meses?

Coluna semanal traz as novidades de comunicação e marketing e os temas mais comentados nas redes, produzida por Alexandre Loures e Flávio Castro*

Isolamento avançou a importância de tecnologias interativas e que tragam conveniência ao consumidor (Bússola/Reprodução)

Isolamento avançou a importância de tecnologias interativas e que tragam conveniência ao consumidor (Bússola/Reprodução)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 18 de agosto de 2020 às 15h08.

Última atualização em 18 de agosto de 2020 às 15h26.

Que a pandemia acelerou os negócios e a transformação digital não nos restam dúvidas. Impulsionados pela tecnologia, diversos segmentos ganharam protagonismo e buscaram soluções inovadoras para essa nova visão de futuro. E hoje, queremos falar de três deles: e-commerce, educação e entretenimento.

No início de julho, uma terceira rodada do estudo Consumidor e Força de Trabalho, realizado pela Salesforce, com mais de 3.500 pessoas nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Brasil e Austrália tentou entender como os consumidores enxergam modelos de compra sem contato. O resultado? No Brasil, 90% dos consumidores afirmam estar mais propensos a realizar compra online de produtos essenciais, mesmo depois que a ameaça da covid-19 diminuir.

Outras intenções destacadas na pesquisa são: compras por meios de pagamento por aproximação (+47%), delivery sem contato (+46%), compras nas redes sociais (+31%) e compra online com retirada na loja (+33%).

Conveniência e interação

Com essa mudança de comportamento, o chamado “Visual Commerce” vai ajudar a experiência de compra a ser cada vez mais conveniente e interativa. Algumas ferramentas nessa área já existem há algum tempo, mas agora estão se reinventando para atender às novas necessidades. Entre eles: Realidade Aumentada, integrando o comércio online e offline, QR Codes para pontos de venda que nos levam para links de sites, campanhas, vídeos tutoriais, simulação de uso de produtos em um ambiente online e os displays digitais com telas 3D, que transformam a experiência visual digital.

Na educação, as ferramentas digitais contribuíram (e muito!) para a continuidade do aprendizado que acontecia em sala de aula. Segundo a pesquisa Global Learner, realizada pela Pearson, 84% dos brasileiros acreditam que as mídias digitais e outras tecnologias se tornaram importantes neste isolamento. Esse é o tema da nova websérie "Covid-19 x Educação: o que aprendemos com a pandemia", que a companhia lançou na última semana.

Juliano Costa, vice-presidente da Pearson América Latina, também falou sobre esse assunto no podcast Digitalize, produzido pela Bússola. Vale a pena conferir.

Entretenimento se transforma

E o mercado do entretenimento? Já vimos eventos drive-in e shows ao ar livre com isolamento social, mas como a tecnologia vai ajudar a ressignificar essa indústria? A última projeção feita pela pesquisa Media & Outlook Entertainment da PwC em 2019 já apontava para um crescimento acelerado do setor de mídia e entretenimento, movimentando mais de 2,6 trilhões de dólares em todo o mundo.

Com a pandemia, a digitalização da indústria do entretenimento ganhou um impulso ainda maior. Festivais de música, eventos online e streaming vão evoluir para hábitos cada vez mais digitais e sob demanda. A Netflix, por exemplo, lançou no dia 3 deste mês uma plataforma com experiência virtual e imersiva em 360° para os fãs explorarem cenários de diversas séries originais do catálogo. Esse será apenas o início, pois podemos esperar muito mais da indústria do entretenimento.

*Sócios da FSB Comunicação 

1. 90% dos brasileiros estão mais propensos a comprar online produtos essenciais, diz estudo

2. A revolução do Visual Commerce chegou

3. Websérie — Covid-19 x Educação: o que aprendemos com a pandemia?

4. Digitalize: os desafios da educação com Juliano Costa, vice-presidente da Pearson América Latina

5. Experiências sob demanda: qual será o futuro?

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