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O plano da Delta Energia para a abertura do Mercado Livre de Energia

Aumentando a abrangência das suas operações, o Grupo investe em fazendas solares com capacidade para atingir 110 MWp até junho de 2024

Fazenda Solar da Delta Energia, localizada em Três Lagoas (MS) (Grupo Delta Energia/Divulgação)

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Publicado em 19 de outubro de 2023 às 16h39.

Última atualização em 19 de outubro de 2023 às 17h27.

A partir do dia 1° de janeiro de 2024 começam a valer as novas regras para o Mercado Livre de Energia, de acordo com portaria do Ministério de Minas e Energia. A partir do ano que vem, pequenas e médias empresas estarão autorizadas a operar no setor, que estima crescimento de até 75%, chegando a 202 mil clientes. Atualmente, as operações estão limitadas apenas a consumidores com demanda acima de 500 quilowatts (kW).

De olho nessa mudança, o Grupo Delta Energia, pioneiro no mercado livre, prevê a expansão na área de energia solar a partir da construção de fazendas solares com 110 megawatts-pico (MWp) de potência instalada, que poderão atender cerca de 60 mil unidades consumidoras no país. Atualmente o grupo é responsável por transacionar cerca de 5 mil MW médios por mês nesta modalidade, o que corresponde a 8% do consumo de energia brasileiro. 

Aumento de capilaridade e investimento sustentável

A operação também abrange a distribuição, com o fornecimento de energia sendo feito pela LUZ, empresa que pertence ao grupo, para atender consumidores de baixa tensão, como residenciais e comerciais. A energia elétrica chegará por meio de geração distribuída (GD) compartilhada de distribuidoras que atuam nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro (Sudeste) Paraná, Rio Grande do Sul (Sul); Pernambuco, Bahia, Ceará (Nordeste); Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal (Centro-Oeste).

As obras nas fazendas solares estão previstas para serem concluídas em junho de 2024, mas segundo o diretor da Delta Solar, Geraldo Mota, as operações no Mato Grosso do Sul e no interior de São Paulo já estão bem adiantadas. “Temos uma usina pronta em Três Lagoas, que acaba de receber liberação da distribuidora para começarmos o fornecimento de energia na região. Estamos com as construções aceleradas de mais uma planta no Mato Grosso do Sul e outras cinco em cidades paulistas”, afirma Mota. 

As demais seis unidades, que estão em construção, têm potencial para alcançar até 30 MWp e atender cerca de 16.500 consumidores até fevereiro de 2024, quando o mercado livre de energia já estará plenamente aquecido. Com a expansão da atuação na área de energia solar, a empresa cumpre efetivamente metas sustentáveis e estratégicas, passo importante como preparação para a abertura do mercado.

Com o novo cenário, o setor prevê uma migração significativa dos 90 milhões de consumidores para o mercado livre de energia a partir da liberação. E a Delta prevê investimentos em outras áreas para acompanhar o crescimento da demanda: tecnologia, recursos humanos e marketing, além do foco no varejo. “A estratégia de crescimento no varejo prevê que o processo seja liderado pela empresa LUZ. Portanto, a operação das usinas solares que estão sendo construídas será feita por nossa fornecedora digital de energia”, destaca o diretor da Delta Solar. 

Somam-se a essas ações, investimentos em medidores de energia inteligente, aplicativos, sistema de gestão e automatização e a aquisição da Wisebyte – conhecida como Best Deal até julho deste ano –, que oferece serviços agregados em software e hardware em grande escala para os segmentos de energia e telecomunicações.

"Estamos em um importante e inédito processo de evolução de abertura do setor elétrico brasileiro. Queremos que os novos clientes recebam todo suporte no processo de migração e na escolha de seu fornecedor de energia. Por isso, nosso investimento tem sido intenso para atender a essa demanda de mercado", conclui Mota.

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