Escolas: a volta às aulas ocorre em meio à segunda onda da pandemia de covid-19 no Brasil (Amanda Perobelli/Reuters)
Mariana Martucci
Publicado em 8 de fevereiro de 2021 às 21h15.
O governo estuda formas de estender o auxílio emergencial, outras contrapartidas e, principalmente, outros valores (leia). Não tem mesmo muita saída. Várias previsões projetam alguma retração da economia neste primeiro trimestre (leia). E até que pelo menos uns 60% da população estejam imunizados a recuperação econômica robusta é pouco provável.
A boa notícia de hoje nesse sentido veio da Pfizer. Segundo a big pharma, a vacina dela neutraliza recentes variações do SARS-CoV-2 (leia). Por enquanto em laboratório, mas de qualquer jeito é um começo. Espera-se que as demais vacinas, especialmente no nosso caso as mais acessíveis aos países em desenvolvimento, consigam o mesmo efeito.
Enquanto isso, pouco a pouco, os estudantes vão voltando às aulas Brasil afora, espremidos em pinça pela política, ou politicagem, e pelo sindicalismo. Neste recomeço, a frequência ainda não está a mil (leia), mas tem sido só questão de tempo. Afinal, é cada vez mais complicado explicar por que as escolas deveriam ser o último universo a reabrir as portas, e não o contrário.
*Analista político da FSB Comunicação
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