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O consumidor que emerge da pandemia e como cuidar dele

Só vender não é mais suficiente: as marcas precisam ser transparentes, engajar e cuidar dos interesses do consumidor

Marcas que não se engajam têm pouca chance com os clientes (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Marcas que não se engajam têm pouca chance com os clientes (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

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Publicado em 22 de junho de 2021 às 18h02.

Última atualização em 22 de junho de 2021 às 19h03.

Por Rizzo Miranda

Nossas relações pessoais e profissionais, sabemos, estão absolutamente impactadas pela travessia vivida na tragédia pandêmica. E uma boa maneira de ver o tamanho das mudanças de alguns comportamentos é olhar e tirar insights de pesquisas. Dado é ouro. E a Sprout acabou de soltar uma bem interessante e que até me surpreendeu, pois estamos falando muito em cima de marcas com um “mainstream” mais atitudinal e inclusivo no mercado de comunicação e marketing.

As marcas que estão tentando se estruturar neste momento e, claro, para quando pudermos encher a boca para falar “pós-pandemia”, devem olhar com carinho o que diz o report.

A Sprout traz um cenário pouco conectado com o que a gente tem observado sobre essas demandas por novas atitudes e direcionamentos éticos das marcas, bem como  adoção das práticas como da queridinha buzzword ESG e também, claro, priorização na integração cultural das causas da diversidade em todos os seus matizes.

Bem, nada disso tem força suficiente para desbancar uma preciosidade milenar em termos de consumidor: “strong customer service”. Isso parece antigo. Mas não é. Com esse vendaval do vírus os consumidores querem, mais do que nunca, uma marca “caring”. A expressão do item acima não é vender. É cuidar.

E, sim, ser uma marca transparente é fundamental. E está lá em terceiro lugar na lista (ufa!). O segundo posto é “engaje-se comigo, por favor, ou não vou prestar atenção a você”. Outros itens que podemos destacar: ser um “trend setter” e estar muito antenado com a cultura pop. Parece tudo fácil? Acho muito difícil. Especialmente porque não somos hoje os mesmos consumidores digitais que éramos até 2019. Faça tudo igual, mas faça tudo isso diferente. Essa é a expectativa.

Para completar aqui mais dados óbvios, mas bons para confirmar: todo mundo se conectou muuuiitoooo mais neste ano. A geração Z (que é a única que já nasceu conectada) teve uma entrada adicional de 78%. Mas os millennials (77%) e a geração X (75%) estão ali coladinhos. O bom aqui é saber que a geração da economia prateada cresceu em uso digital 54%. Não é pouca coisa. Atenção aos maduros!!! Segundo o IBGE projeta, hoje são mais de 30 milhões de pessoas no Brasil. E esse número deve dobrar até 2042. E ganham 35% mais do que a média dos brasileiros.

Eu achei o relatório muito bacana, e, mesmo com os dados sendo do mercado americano, vale projetar para o Brasil. E você pode pegar mais insights baixando uma cópia dele (em inglês).

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