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Novo presidente da Câmara ganha influência nas redes sociais

FSBinfluênciaCongresso lista semanalmente parlamentares que mais se destacam nas redes

FSBinfluênciaCongresso lista semanalmente parlamentares que mais se destacam nas redes (Maryanna Oliveira/Agência Câmara)

FSBinfluênciaCongresso lista semanalmente parlamentares que mais se destacam nas redes (Maryanna Oliveira/Agência Câmara)

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André Martins

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 19h45.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às 19h49.

A sólida vitória na eleição à presidência da Câmara ajudou Arthur Lira (PP-AL) a ingressar no ranking dos 20 deputados mais influentes nas redes sociais. O parlamentar subiu 15 posições e chegou a 14º colocação, sendo o destaque da semana entre 2 e 8 de fevereiro. O parlamentar começou a ascender no FSBinfluênciaCongresso somente em dezembro, quando já estava em campanha aberta para presidir a Casa. Até então, Lira tinha posição acanhada nas plataformas on-line, ocupando lugares pouco expressivos no levantamento.

Outro movimento brusco da semana foi do deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), que perdeu oito colocações. Aliado do presidente Jair Bolsonaro, ele estacionou na 20ª posição. A seu lado, em 19º, ficou Joice Hasselmann (PSL-SP), que também perdeu seis lugares após polêmica participação na festa da vitória de Arthur Lira.

Os deputados Daniel Silveira (PSL-RJ), em 12º, e José Medeiros (Podemos-MT), em 15º, também tiveram bom desempenho nos últimos dias. Ambos avançaram seis posições. O PSL mantém o domínio do ranking, com seis nomes entre os primeiros colocados. PSol e Podemos vêm em seguida, com dois parlamentares cada um na lista dos mais influentes.

Confira aqui o ranking da Câmara dos Deputados.

Senado Federal

A intensa postagem nas redes sociais, especialmente no Facebook, garantiu a Eduardo Girão (Podemos-CE) relevância no ranking FSBinfluênciaCongresso. O parlamentar saltou 21 posições e alcançou o 8º lugar no levantamento. Entre suas publicações com mais curtidas estão críticas à condução da pandemia de Covid-19 pelo governo do Ceará e a defesa da prisão em segunda instância, do fim do foro privilegiado para políticos e do impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Renan Calheiros (MDB-AL), que voltou à cena política após dois anos submerso, também subiu cinco colocações e ingressou no topo do ranking em 12º. Nos últimos dias, ele assinou pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e foi indicado novo líder da Maioria no Senado. Com críticas ao governo Bolsonaro, o senador demonstra querer recuperar o tempo perdido e voltar ao debate público, inclusive nas redes sociais.

Outros movimentos relevantes na semana entre 2 e 8 de fevereiro foram os recuos dos senadores Simone Tebet (MDB-MS) e Rogério Carvalho (PT-SE). Tebet tinha subido no ranking em janeiro, quando seu partido discutia abandonar sua candidatura à presidência do Senado. Após a derrota, a parlamentar perdeu três colocações e estacionou em 15º. O petista também desceu quatro lugares e ficou em 13º. O topo do levantamento continua com Humberto Costa (PT-PE), em 1º; e Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em 2º. Romário (Podemos-RJ) ocupa a 3ª posição nas duas últimas semanas.

Confira aqui o ranking da semana no Senado Federal.

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