Madonna em show no Brasil. Cantora fez collab de destaque com a Cimed em 2024 (Kevin Mazur/Getty Images)
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Publicado em 13 de março de 2025 às 13h00.
Por Rubens Inácio, CEO da TXC*
2024 sem dúvidas foi o ano das collabs. Tivemos diversas parcerias entre marcas de diferentes segmentos, como a da Cimed e Madonna, que foi um fenômeno durante o show realizado em Copacabana. Durante o evento foram distribuídas cerca de 25 mil unidades de um produto exclusivo, colocando a marca em destaque e tornando-a altamente procurada. Uma ação super bem sucedida pelo time de marketing da Cimed, que parece ter pegado o jeito das colaborações. A ideia não é apenas fortalecer a presença das empresas no mercado, mas também consolidar amplamente sua imagem e expandir o alcance de público.
As marcas constroem relacionamentos com os clientes de forma parecida com que as pessoas estabelecem conexões interpessoais. Em ambos os casos, o poder dessas relações é fundamental para cultivar a confiança e a lealdade, tanto da marca quanto do cliente. Quando falamos de marcas, geralmente nos referimos à reputação, à imagem, aos valores e à identidade que uma empresa transmite ao seu público.
Toda vez que duas empresas se unem em uma parceria estratégica, se comunicam com públicos distintos de maneira criativa e estratégica, fazendo com que pessoas se interessem por marcas que elas nunca procuraram dentro da sua bolha. Ao unir forças com outras marcas, as empresas não apenas expandem sua visibilidade, mas também reforçam seus valores e propósitos, criando uma imagem sólida e autêntica no mercado.
Costumo dividir o conceito de collab em duas palavras: "cola" e "fura". A palavra "cola" se refere à união de duas marcas fortes, enquanto "fura" explica como essa união ajuda a "furar" a bolha de nichos distintos, alcançando novos consumidores e ampliando horizontes. Essa junção resulta em uma comunicação mais eficaz e impactante.
O conceito de "além do produto" explora a ideia de que o valor gerado para o cliente vai muito além do que um produto oferece por si só. É uma combinação de fatores que cria uma experiência única, resultando em algo mais significativo, desejado e duradouro, mas para surfar essa onda, as estratégias das marcas precisam se adaptar rapidamente às mudanças no comportamento dos consumidores. Assim, elas conseguem se conectar com um público que busca novas formas de diversão e conexões autênticas.
Em 2025, a expectativa é que as collabs se tornem ainda mais inovadoras, incorporando elementos de diversão e entretenimento, e, assim, consolidando as marcas de maneira definitiva no mercado. Até mesmo com a ideia de criar pontes entre diferentes segmentos – como moda, alimentação, música, esportes e outros – é uma maneira eficaz de estimular conversas e trazer visibilidade para a marca.
*Rubens Inácio é formado em Medicina Veterinária, Administração de Empresas e Gestão Executiva, é o fundador da marca de vestuário TXC, criada em 2015 com um investimento de R$ 350 mil.
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