Corrida presidencial já começou e especialistas debatem temas centrais para o eleitorado (© Abdias Pinheiro/SECOM/TSE/Agência Brasil)
Bússola
Publicado em 19 de janeiro de 2022 às 16h56.
Em menos de nove meses, os brasileiros vão às urnas para escolher quem comandará o país pelos próximos quatro anos. E, mesmo que a campanha tenha início oficialmente apenas em agosto, a corrida presidencial já começou. Na dianteira estão, segundo as pesquisas, o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Atrás deles aparece um conjunto heterogêneo de nomes que tentam se viabilizar como aposta de 3ª via no confronto entre o lulopetismo e o bolsonarismo.
Nesta quarta-feira, 19, a Bússola realizou uma live para discutir sobre “o que esperar da cena política nacional em 2022?”, mediada por Rafael Lisboa, que reuniu especialistas como Alon Feuerwerker, analista político da FSB Comunicação; Marcio de Freitas, analista político da FSB Comunicação; e Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa e da FSB Inteligência.
O ano mal começou e já é intensa a movimentação de partidos e grupos políticos na negociação de apoios e na costura de alianças eleitorais. Em jogo está não somente a cadeira do Palácio do Planalto, mas as disputas regionais. E além de Lula e Jair Bolsonaro, nomes como Sergio Moro (Podemos), ex-ministro da Justiça e Segurança Pública; Ciro Gomes (PDT), o ex-governador do Ceará; João Doria, o governador de São Paulo (PSDB); Rodrigo Pacheco (PSD), o presidente do Senado; e a senadora Simone Tebet (MDB/MS), também estão na cena.
Além das articulações políticas, o início de 2022 também tem sido marcado por outros dois temas — saúde e economia — que estarão obrigatoriamente na pauta de candidatos e eleitores.
Janeiro também trouxe números preocupantes para a economia. O Brasil fechou o ano passado com uma inflação de 10,06%, a maior alta desde 2015 e quase o dobro do teto da meta prevista pelo Banco Central. Puxado pelo aumento de preços da energia elétrica, dos combustíveis e dos alimentos, o índice brasileiro é o terceiro maior entre os países do G20, ficando atrás apenas da Argentina e da Turquia.
Além da inflação de dois dígitos, a alta taxa de desemprego, que atinge 13 milhões de brasileiros, e a expectativa de baixo crescimento do PIB, que, segundo o BC, não deve ultrapassar 1%, compõem um cenário desafiador.
Que tendências apontam as pesquisas mais recentes? Qual será a estratégia dos principais candidatos daqui para a frente? Essas e outras perguntas foram respondidas na live. Para assistir na íntegra, acesse o canal do YouTube.
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