Bússola

Um conteúdo Bússola

Leilões de CCEE e Aneel somam R$ 4 bi de investimento em energia renovável

Certames realizados no dia 8 tiveram deságio médio de 30,8% e 28,8%, o que representa uma economia ao consumidor de R$ 2,5 bilhões

Leilões foram os primeiros do tipo desde o início da pandemia (Germano Lüders/Exame)

Leilões foram os primeiros do tipo desde o início da pandemia (Germano Lüders/Exame)

B

Bússola

Publicado em 12 de julho de 2021 às 12h51.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel realizaram, na última quinta-feira, 8, os Leilões de Energia Nova A-3/2021 e A-4/2021, os primeiros do tipo organizados desde que teve início a pandemia de covid-19.

Os acordos firmados, que somam R$ 4 bilhões em investimentos futuros nas obras das usinas, terão duração de 20 e 30 anos e início de suprimento em janeiro de 2024 e janeiro de 2025. Foram negociados contratos para empreendimentos hidrelétricos e de geração a partir de fontes eólica, solar e biomassa.

“Tivemos um resultado muito bom, atendendo à demanda das empresas de distribuição, reforçando o interesse em fontes renováveis e gerando economia para o consumidor. Viabilizamos também investimentos em novas usinas e na expansão de empreendimentos em diversas regiões do país”, afirma Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.

No total, 33 empresas se sagraram vencedoras do leilão A-3/2021, por oferecerem o menor preço de venda de sua energia. Esses projetos somam R$ 2,2 bilhões em investimentos. O deságio médio foi de 30,83%. Já no leilão A-4/2021, foram contratados 18 empreendimentos, que somam R$ 1,8 bilhão em estimativa de investimentos futuros. O deságio foi de 28,82%.

Na avaliação de André Patrus, gerente executivo da Secretaria Executiva de Leilões da Aneel, os dois leilões foram bem-sucedidos. “Contratamos todas as fontes ofertadas, colaborando para a diversificação da matriz elétrica nacional, com deságios expressivos e economia da ordem de R$ 2,5 bilhões para os consumidores, considerando a redução do preço da energia negociada em relação ao teto”, disse.

 

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedInTwitter | Facebook | Youtube

 

 

Acompanhe tudo sobre:Energia renovávelGeração de energiaAneel

Mais de Bússola

Como a inteligência artificial está transformando treinamentos corporativos

Varejista investe em formação dos colaboradores com plataforma de conteúdo diversificado

Setor de energia elétrica avança na redução de passivo histórico

Rede social ESG aposta no Rio Innovation Week para ampliar sua presença