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Hidrovias do Brasil terá primeiro empurrador elétrico do mundo em 2022

O uso da tecnologia em empurradores é inédita e visa a reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera

Modelo 3D do futuro empurrador elétrico da Hidrovias do Brasil, que vai operar em águas amazônicas (Hidrovias do Brasil/Divulgação)

Modelo 3D do futuro empurrador elétrico da Hidrovias do Brasil, que vai operar em águas amazônicas (Hidrovias do Brasil/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2021 às 11h30.

Última atualização em 17 de abril de 2021 às 13h13.

A Hidrovias do Brasil S.A., empresa de soluções logísticas integradas, acaba de assinar parceria com estaleiro brasileiro Belov para a construção de duas unidades de empurradores de manobra elétricos. O modelo é inovador e inédito e estará pronto para operar em 2022. O objetivo é promover um impacto sustentável para o modal de transporte hidroviário.

A tecnologia visa a reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera ao substituir a propulsão convencional a diesel marítimo pela geração híbrida com baterias elétricas, sem perder eficiência e com possibilidade de aproveitamento de energia elétrica renovável. Com o funcionamento desses modelos de empurradores, a atmosfera deixará de receber, por ano, até 2.168 toneladas de CO2 (gás carbônico), o equivalente ao consumo de 472 automóveis.

"Aliando nossa veia tecnológica com nossa cultura de responsabilidade socioambiental, iniciamos, em 2018, estudos sobre a possibilidade de termos o primeiro empurrador elétrico do mundo. Apenas dois anos depois, finalizamos os projetos de engenharia das embarcações e, agora, com a assinatura desse contrato, teremos, em 2022, nossos primeiros empurradores elétricos que irão operar em águas amazônicas. Este projeto reafirma nossa convicção de que tecnologia, sustentabilidade e diversidade são os pilares da companhia" afirma Mariana Yoshioka, diretora de Inovação e Engenharia

A escolha de empurradores de manobra como pilotos para a realização deste projeto se deu pelo fato de essas embarcações serem de uso contínuo, ou seja, com maior tempo de emissão de gases poluentes, e atuarem sempre próximos a portos e à população. Com isso, o benefício do uso de uma fonte de energia mais limpa se amplia.

“A companhia vem investindo em inovação e estuda alternativas com menor impacto ambiental para aumentar sua frota, com o objetivo de garantir o crescimento por meio de uma plataforma sustentável, em linha com as melhores práticas da comunidade internacional”, diz Fabio Schettino, CEO da Hidrovias do Brasil.

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