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Grupo Pereira vai converter todas as lojas da rede para energia renovável

Hoje, 69 das 78 unidades já migraram para o mercado livre de energia

Em parceria com a Engie, grupo atuante no Sul e no Centro-Oeste, migra para mercado livre de energia (Amanda Perobelli/Reuters)

Em parceria com a Engie, grupo atuante no Sul e no Centro-Oeste, migra para mercado livre de energia (Amanda Perobelli/Reuters)

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Publicado em 4 de maio de 2022 às 18h49.

O Grupo Pereira, empresa de varejo alimentar com forte atuação nas regiões Sul e Centro-Oeste, anunciou a conversão para uso de energia renovável de todas das lojas das bandeiras Fort Atacadista, de atacarejo, e Supermercados Comper. Hoje, 88% das unidades (69 lojas) já funcionam com energia renovável e a sede da empresa, localizada em Campo Grande (MS), conta com painéis solares para produção de eletricidade. As migrações para o mercado livre de energia iniciaram em 2013.

A parceria firmada com a Engie, produtora privada de energia renovável, prevê o fornecimento de energia eólica até 2029. Para 2022, foram contratados 17 megaWatts que já abastecem 69 lojas das duas bandeiras da companhia. Este montante é suficiente para iluminar uma cidade com 76.600 mil casas por dez meses. A potência anual aumentará gradativamente de acordo com a abertura de novas unidades e do consequente crescimento de consumo, com previsão de 18 megaWatts para 2023.

Desde 2020, o plano de inauguração de todas as novas lojas das bandeiras Comper e Fort Atacadista contempla o uso de energia renovável – éolica – no funcionamento. O tempo de migração do mercado cativo para o mercado livre varia entre três e seis meses após a ligação da energia, de acordo com as regras das concessionárias de energia que abastecem cada região.

“Para a companhia, investir no uso de fontes renováveis de energia é mais do que reduzir o impacto ambiental das nossas atividades. Temos o compromisso de transformar de forma positiva a vida das pessoas e das localidades onde atuamos”, afirma Samuel Mutini, gerente de Energia do Grupo Pereira.

A energia vinda dos aerogeradores do conjunto Campo Largo e Umburanas da Engie, localizados no norte da Bahia, tem ainda como vantagem a geração de empregos e desenvolvimento das comunidades locais por meio de 40 projetos ambientais e sociais nos municípios de Sento Sé e Umburanas.

A decisão pela entrada no mercado livre de energia, afirma o executivo, faz parte de um planejamento estratégico de eficiência energética de médio prazo nas unidades do grupo e inclui ainda uso de energia fotovoltaica na sede em Campo Grande e em uma filial Fort Atacadista em Cuiabá/MT. Na sede, os painéis solares produzem cerca de 30% da energia consumida. Ao longo de 2020, foram gerados 286 megaWatts de energia. Em 2021, a produção de energia na sede da empresa foi de 260 megaWatts. Em 2022, o grupo inaugurou a primeira usina solar em uma filial Fort Atacadista, na cidade de Cuiabá (MT). Com isso, a geração fotovoltaica acumulada até o fim de fevereiro chegou a 154 megaWatts.

O projeto, que começou de forma piloto em 2019, ganhou força e será expandido para unidades Fort Atacadista e Comper localizadas nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. “As unidades não serão autossuficientes, mas terão capacidade para gerar cerca de 30% da energia consumida, o que reduz o impacto ambiental”, diz Samuel.

Eficiência energética

O plano estratégico para eficiência energética no grupo contempla ainda uso de lâmpadas LED em todas unidades – que além de terem maior capacidade de iluminação com a mesma potência consumida, duram mais –, substituição de equipamentos e sistemas de refrigeração antigos por mais modernos (que consomem menos) e o monitoramento do consumo. “Esse projeto prevê a análise e controle do consumo de energia nas lojas, como por exemplo: limitar o horário de uso de toda a capacidade de iluminação e climatização”, explica Samuel.

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