ESG: empresas comprometidas com sustentabilidade e governança estão ganhando destaque no mercado. (Kadek Bonit Permadi/Getty Images)
Head da Beon - Colunista Bússola
Publicado em 20 de novembro de 2024 às 13h00.
Chegamos à metade do período previsto para as negociações da COP29 com alguns anúncios relevantes e muitas indefinições. No primeiro dia, uma notícia aguardada há 10 anos: a aprovação dos padrões de qualidade para créditos de carbono, regras cruciais para estabelecer um mercado global de compensações. Essa medida tem o potencial de acelerar o desenvolvimento de soluções regenerativas.
Um estudo da Associação Internacional de Comércio de Emissões indicou que o valor de mercado dos fluxos financeiros entre países pode ultrapassar US$ 1 trilhão por ano até 2050, com uma redução de custos de mitigação estimada em US$ 21 trilhões entre 2020 e 2050. Isso poderia evitar a emissão de 5 bilhões de toneladas métricas de carbono anualmente.
Outros aspectos essenciais permanecem indefinidos, como a definição de uma nova meta de financiamento climático para substituir os 100 bilhões de dólares anuais prometidos pelos países desenvolvidos. A meta defendida por países em desenvolvimento é de pelo menos US$ 1 trilhão por ano a partir de 2030, mas enfrenta resistência das nações ricas, que alegam limitações nos fluxos de recursos públicos disponíveis.
Os governos sugerem ampliar os financiadores para incluir economias emergentes, bancos multilaterais de desenvolvimento e a iniciativa privada.
Diante das incertezas, surgem oportunidades para empresas que se posicionem na transição para uma economia verde:
Este é um momento decisivo para alavancar o papel do setor privado e garantir avanços sustentáveis.
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