Confira, também, categorias que definem o que é uma foodtech (LeoPatrizi/Getty Images)
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Publicado em 5 de novembro de 2025 às 13h00.
É fácil se confundir ao tentar definir o que são as foodtechs. Essas empresas, startups em sua grande maioria, operam no setor de alimentação com propostas voltadas para inovação por meio da tecnologia.
São justamente as propostas inovadoras que atraem investidores. Como prova deste interesse, estudo revelou que as foodtechs captaram R$ 877 milhões em 2024, em 24 transações.
Realizado pela consultech Liga Ventures em parceria com o coletivo Bioma Foodhub, o estudo mapeou 500 startups que utilizam diferentes tecnologias com o objetivo de transformar o mercado de alimentos e bebidas. Ele concluiu que elas acabaram de entrar em uma nova fase.
21,4% das startups analisadas foram criadas entre 2020 e outubro de 2025. Após o boom das foodtechs, o ecossistema amadureceu e muitas empresas já procuram soluções em tecnologias como IA.
60 startups utilizam inteligência artificial em suas soluções para aplicações como otimização da cadeia de suprimentos, monitoramento de ambientes e produtos, personalização de produtos e outros aspectos.
“O ecossistema de foodtechs vive um momento de consolidação. Depois de uma onda de novas marcas e produtos, muitas startups enfrentaram desafios para escalar, seja pelas margens apertadas do varejo, pela complexidade do direct to consumer ou pela competição em nichos muito específicos”, diz Daniel Grossi, cofundador da Liga Ventures.
Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se:
O relatório identificou cinco categorias principais:
Mas a lista completa das 23 categorias revela a ampla gama de possibilidades dentro do universo dessas startups. Dê uma olhada para entender que tipo de serviços ou produtos uma foodtech pode oferecer:
55% das startups têm como foco o mercado B2B. 52% delas estão em São Paulo e 43% são emergentes enquanto 12% são disruptoras
“Se em 2020 as barreiras eram mais baixas e o capital mais acessível, em 2025 observamos um mercado amadurecido: quem trabalha com alimentação já entende que a jornada é longa e complexa. Daqui em diante, se destacarão as soluções que partem da realidade do mercado”, conclui Juliana Bechara, fundadora e diretora executiva do Bioma Food Hub.