Giselle Teixeira realiza seu sonho em trabalhar com tecnologia (Pexels/Divulgação)
Bússola
Publicado em 3 de fevereiro de 2023 às 15h00.
Última atualização em 3 de fevereiro de 2023 às 15h38.
Por Bússola
Apaixonada por tecnologia e experiente em finanças, Giselle Teixeira realiza um sonho antigo com sua chegada na Zippi, fintech que oferece capital de giro semanal para profissionais autônomos e pequenos empreendedores. Hoje, com seu know-how, será responsável por nortear o time de produtos na execução, melhorias e novas funcionalidades, com o desafio de utilizar o big data para auxiliar cada vez mais os profissionais autônomos.
Se, para Giselle, é a concretização de um sonho, para a Zippi é mais um avanço na missão de ser o braço direito de profissionais informais e microempreendedores por meio da tecnologia. No início do ano passado, a fintech captou US$ 16 milhões em rodada Série A liderada pelo fundo Tiger Global, que usou para investir em tecnologia e escalar a solução de crédito. Com a chegada da nova líder, a empresa conta a expertise de Giselle não só em tecnologia mas também na gestão dos negócios.
Paulistana e com ampla bagagem internacional, ela já passou pelos gigantes Google, Delloite e VTEX, que despertaram seu olhar para a tecnologia. Embora tenha começado a vida profissional com um clube de microfinanças, o sonho da carreira tech teve início durante os quatro anos em que trabalhou na Cloud, espécie de startup do Google, no Vale do Silício, onde permaneceu até pouco antes da pandemia de covid-19.
“Nunca tive acesso ao mundo tech e me encantei quando comecei a aprender sobre IA e data science. Hoje em dia são coisas comuns, mas na época era tudo muito novo”, conta Giselle”.
Em 2019, sentindo-se muito distante de seu país natal, decidiu que seu próximo passo seria trabalhar em uma empresa brasileira e iniciou sua jornada na VTEX, que foi sua ponte para a chegada na Zippi. A executiva conta que o que a conquistou ao assumir a nova posição na empresa foi o apoio que a startup oferece para os microempreendedores no Brasil.
“Depois de tanto tempo fora, o que me brilhou os olhos foi a ideia de apoiar aqueles que trabalham informalmente, seja para realizar o sonho de dar vazão ao próprio negócio, seja para conseguir segurar as pontas em um momento de transição sem o apoio necessário das instituições financeiras tradicionais. O microempreendedorismo funciona como uma alavanca social para muitos, é uma forma de proporcionar melhorias para si e para a família.”, afirma.
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