Bússola

Um conteúdo Bússola

Esta IDtech precisa de apenas 1 segundo para evitar fraudes bancárias

Especializada em biometria de voz, a Minds Digital já conseguiu prevenir mais de R$ 13 milhões em fraudes bancárias

Inteligência artificial pode ser utilizada para detectar e acompanhar a evolução das táticas usadas pelas quadrilhas de fraudadores (Luis Alvarez/Getty Images)

Inteligência artificial pode ser utilizada para detectar e acompanhar a evolução das táticas usadas pelas quadrilhas de fraudadores (Luis Alvarez/Getty Images)

B

Bússola

Publicado em 4 de maio de 2022 às 14h30.

Última atualização em 4 de maio de 2022 às 14h56.

Muitas vezes conseguimos identificar uma pessoa apenas pela sua voz. Em um cenário em que as fraudes contra clientes de bancos aumentaram 165% em 2021, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), imagine se as empresas que você utiliza pudessem te identificar apenas pela sua voz, evitando, assim, que golpistas se passem por você em uma tentativa de fraude.

Para solucionar esse problema, a Minds Digital é uma IDTech especializada em biometria de voz para identificação e prevenção à fraude em transações financeiras e operações, da venda ao atendimento. Com seus algoritmos de inteligência artificial aplicados à voz, ainda é possível mapear desvios de comportamento em ligações telefônicas, aplicativos e WhatsApp. Desse modo, a empresa necessita de 1 segundo, no máximo, para identificar uma tentativa de fraude.

Para atingir essa eficácia, o processo de autenticação, que antes era realizado em 4 segundos, passou por uma otimização que une o conceito de arquitetura em microsserviços, processamento em fila e comunicação via gRPC — uma estrutura de código aberto e alto desempenho criada pelo Google para atender chamadas Remote Call Procedures (RPC). Com isso, o tempo médio de atendimento pode ser reduzido em até 30%. Até o momento, a empresa já conseguiu prevenir R$ 13 milhões em fraudes bancárias.

De acordo com Marcelo Peixoto, CEO da Minds Digital, embora pareçam irrisórios, esses 3 segundos poupados são capazes de melhorar a experiência do usuário e trazem mais eficiência para o dia a dia dos atendentes das empresas que utilizam a tecnologia, quando visto sob uma perspectiva de larga escala. “Em uma empresa que recebe em média 1 milhão de ligações, quando olhamos para o montante, esses 3 segundos significam muito”, aponta Peixoto.

Na prática, somando o 1 milhão de ligações recebidas em um mês, essa otimização no processo de autenticação reduz 3 milhões de segundos, que no fim das contas equivalem a 34 dias. Esse tempo poupado é revertido em mais segurança e, consequentemente, em uma melhoria expressiva na experiência do usuário e na redução de custos nas empresas.

Além disso, a estimativa é que o ROI das empresas que utilizam a tecnologia da Minds seja de 1:10. A biometria de voz já traz o ROI desde o primeiro dia em que é implantada no sistema da empresa contratante. Isso porque, ao final do primeiro dia, já é possível visualizar se prováveis fraudes foram evitadas.

Segundo a Minds, a sua inteligência artificial pode ser utilizada para detectar e acompanhar a evolução das táticas usadas pelas quadrilhas de fraudadores, pois fornece dados e insights para as áreas de gestão de risco e prevenção à fraude nas empresas.

“Nós estamos sempre aprimorando nosso produto para garantir que a experiência com a inteligência artificial seja cada vez mais humanizada e personalizada para cada cliente. Nosso objetivo é melhorar a experiência do usuário, tendo como base a segurança e confiança no serviço”, finaliza o CEO da Minds Digital.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

Veja também

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraInteligência artificial

Mais de Bússola

Quais foram as cinco marcas mais comentadas no Rock in Rio 2024?

O marketing brasileiro não funciona por falta de investimento nas ferramentas certas

Como a paridade de gênero nas Olimpíadas e o sucesso das Paralimpíadas inspiram mudanças sociais

Healthtech brasileira mais que dobra faturamento e capta R$ 110 mi em Série B