Complexo da Eneva na Parnaíba (MA) (Eneva/Divulgação)
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Publicado em 15 de março de 2024 às 17h11.
A Eneva, empresa integrada de energia, teve, em 2023, EBITDA recorde anual de R$ 4,3 bilhões – mais que o dobro dos R$ 2,1 bilhões registrados em 2022. Trata-se do resultado recorde de EBITDA anual da empresa.
No quarto trimestre, o EBITDA foi de R$ 1,036 bilhão, crescimento de R$ 473 milhões – o que representa alta de 84% na comparação com o mesmo trimestre de 2022. Foi, também, o maior resultado de EBITDA para um quarto trimestre na história da companhia.
“Este resultado foi impulsionado, dentre outros fatores, por iniciativas de otimização em nossos custos e despesas, levando a reduções relevantes nessas rubricas sem comprometer a excelência em nossas operações. Com isso, as despesas gerais e administrativas caíram R$ 121 milhões no trimestre na comparação com o mesmo período de 2022 e os custos fixos totais das nossas operações diminuíram R$ 95 milhões no período. Cabe ainda destacar que alcançamos a maturidade nos projetos Azulão-Jaguatirica e Futura I que operaram com 100% de disponibilidade nos últimos meses de 2023, e o retorno do despacho termelétrico para atender demanda de ponta em períodos de carga elevada e intermitência das fontes renováveis”, ressaltou Lino Cançado, CEO da Eneva.
Em reunião de resultados realizada nesta sexta-feira, dia 15 de março, a Eneva abordou a oportunidade do leilão de reserva de capacidade, previsto para 30 de agosto. A companhia deverá participar com projetos de usinas já existentes visando recontratação, além de centrais de energia nova.
“Esse leilão, da forma como foi pensado, atende boa parte das necessidades de confiabilidade, segurança e resiliência que o sistema precisa”, explicou Marcelo Lopes, diretor de marketing, comercialização e novos negócios da empresa.
Ainda dentro do portfólio de produtos, uma das apostas para o ano é que a Eneva mantenha as exportações de energia para a Argentina no segundo semestre.
“A Argentina precisou do nosso despacho em situações de calor extremo neste ano, em janeiro. E acreditamos que a demanda vai continuar. A perspectiva agora, é que novas oportunidades podem voltar em semanas mais frias, a partir de junho”, comentou Lopes.
A Eneva é a principal operadora privada de gás natural onshore no Brasil, atuando desde a exploração e produção até o fornecimento de soluções de energia. Com ativos em diversos estados brasileiros, a empresa opera 14 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), totalizando uma área de concessão superior a 63 mil km², a maior do Brasil.
A empresa possui um parque de geração com 5,95 GW de capacidade contratada, incluindo termelétricas nos estados do Maranhão, Ceará, Sergipe, Roraima, e o Complexo Solar Futura na Bahia, que iniciou a operação em 2023.
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