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Energia: setor recebe investimentos para suprir demanda do país

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Acervo da Fundação Edson Queiroz integra mais nova edição do projeto iniciado em 1982 com os principais museus do Brasil. (Divulgação/Divulgação)

Acervo da Fundação Edson Queiroz integra mais nova edição do projeto iniciado em 1982 com os principais museus do Brasil. (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 29 de dezembro de 2021 às 12h43.

Por Márcio de Freitas

O setor de energia é um dos que mais demandará investimento nos próximos anos. Se o Brasil crescer a níveis médios, o país não tem condições de suprir a demanda com a infraestrutura atual. O governo aposta na privatização da Eletrobras ainda no primeiro semestre de 2022 para atrair investidores e mudar o quadro a partir de 2023. Enquanto isso, as empresas brasileiras cumprem seu papel. A Energisa concluiu a implantação da linha de transmissão Pará II para atender a região de Serra Pelada. A energização do trecho foi antecipado em 15 meses em relação ao prazo da Aneel e vai permitir a conexão com a distribuidora do estado para o fornecimento aos clientes. A Energisa também comprou a Geogroup Paranaíta Transmissora de Energia para operação de subestação na divisa do Mato Grosso com o Pará.

Watts

Antes do Natal, a Unipar (indústria química) e a AES Brasil, uma das principais geradoras de energia, anunciam a constituição de uma segunda Joint Venture para construção e operação de novo parque eólico no Rio Grande do Norte, o Complexo Eólico Cajuína. Ficará nas cidades de Lajes, Pedro Avelino, Angicos e Fernando Pedroza (RN), com capacidade eólica instalada de 91 MW, dos quais 40 MW médios serão comercializados à Unipar por meio de um contrato de compra de energia com prazo de 20 anos com início de vigência em 2024 e sob regime de autoprodução. O investimento será de aproximadamente R$ 510 milhões.

Prêmio

A Seguros Unimed está entre os Líderes da Saúde 2021, premiação do Grupo Mídia. A Companhia foi reconhecida na categoria Seguradora. Outras três Unimeds figuram na lista neste ano: Unimed do Brasil, como melhor plano de saúde; Unimed Petrópolis, como cooperativa médica de destaque; e Unimed Volta Redonda, com iniciativas que demonstram investimentos expressivos em sustentabilidade.

Amazônia: dono da maior biodiversidade do planeta, o Brasil só tem a ganhar com a sustentabilidade

(Leo Correa/Glow Media/AP)

Multiplan

A Multiplan conquistou a nota mais alta da América Latina na categoria Real Estate (Setor Imobiliário) em relatório divulgado neste mês pela S&P sobre práticas ESG. Foi a única empresa na América Latina a receber a nota mais alta no quesito Governança. No mundo, a companhia empatou a primeira posição com outras 28 empresas. De acordo com o relatório, a empresa conquistou a alta colocação nas três frentes (ambiental, social e governança) devido a seus rigorosos padrões de desempenho operacional.

Safra Cultural

O Instituto Cultural J. Safra lança nesta semana livro inteiramente dedicado à preservação da memória da Fundação Edson Queiroz. Criada em 1971 pelo industrial cearense Edson Queiroz, a instituição há 5 décadas promove o desenvolvimento social, educacional e cultural do Estado do Ceará e da região Nordeste. A Coleção Museus Brasileiros, editada pela entidade, foi iniciada em 1982. Chega agora, com a Fundação Edson Queiroz, à 40ª edição e pela segunda vez contempla uma instituição cearense: em 2012 foi lançado o livro sobre o Museu do Ceará.

Inovação

A Amaz Aceleradora de Impacto, apoiada pelo Fundo JBS pela Amazônia, selecionou seis negócios a serem acelerados, com aporte de investimentos em 2022. Foram escolhidos: BrCarbon, Floresta S.A., Inocas, Mahta, Soul Brasil e Vivalá – têm atuação nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima. Os projetos apresentam soluções inovadoras para desenvolvimento sustentável de produtos e serviços em cadeias de valor estratégicas para a conservação da Amazônia em áreas como créditos de carbono e reflorestamento, produção de óleos, ingredientes amazônicos para alimentação e turismo de base comunitária.

Cartão e Pix

Cartão e Pix avançam nos hábitos de pagamento na pandemia, com o brasileiro gastando cada vez mais com cartões de maneira não presencial e com aproximação. O dado é de nova edição do relatório Mercado de Pagamentos em Dados, do Instituto Propague, em parceria com o time de Economic Research da Stone. Os pagamentos por aproximação entre o 2º e 3º trimestre de 2021 cresceram cerca de 67,2%. O volume transacionado via pagamento por aproximação cresceu quase 300%, saindo de R$ 14,4 bilhões para R 57,5 bilhões.

Mulher no comando

O Eleva Educação foi certificado com o selo Women on Board – iniciativa independente apoiada pela ONU Mulheres, pela expressiva participação feminina no seu Conselho de Administração. A presença feminina no Conselho (sete integrantes) representa 42,8%. O Eleva vem se estabelecendo como uma empresa com grande participação de mulheres em sua liderança. Mais de um terço dos integrantes da alta liderança (que inclui diretoria, vice-presidência e vice-presidência executiva) é de mulheres, além da presidência: a executiva pernambucana Duda Falcão é co-CEO do Grupo. No Conselho: Gabriella Antici, Leila Orenstein, Rafaela Dantas Rodenburg.

Huawei

(Jason Alden/Bloomberg/Getty Images)

Pesquisa

Com investimentos de US$ 21 bilhões em 2020 (15,9% do faturamento global), a Huawei é a segunda empresa privada do mundo que mais investe em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), atrás somente do Google. A informação é do Painel de Avaliação de Investimentos em P&D Industrial, relatório anual produzido pelo EU Joint Research Centre (JRC). O estudo avaliou 2.500 empresas em escala global, que representam 90% do aporte total de P&D no mundo.

Promessa

A Livá Hotéis e Resorts, primeira operadora independente de gestão de empreendimentos de multipropriedade, comemora a administração hoteleira dos empreendimentos Capivari Ecoresort (PR) e Lagoa Eco Resort (GO). Eles são audacioso plano de expansão que prevê atingir a marca de 10 empreendimentos e 5.000 apartamentos administrados ainda no próximo ano.

Como equilibrar saúde mental e carreira?

(FG Trade/Getty Images)

Burnout

A Organização Mundial de Saúde (OMS) passará a classificar o burnout como síndrome ocupacional a partir de janeiro de 2022, relacionando os casos ao ambiente de trabalho. Com isso, as organizações passam a ter responsabilidade direta e indireta pela saúde emocional de seus colaboradores. O Zenklub, especialista em saúde mental e cuidado emocional corporativo, lançou o curso gratuito “Síndrome de Burnout e a relação com o trabalho”. O curso acontece em janeiro e é totalmente online. Será ministrado por Carol Milters que é escritora e investigadora da síndrome de burnout, workaholismo e da saúde mental na relação com o trabalho.

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