Bússola

Um conteúdo Bússola

Empresas que investem em ESG ajudam a transformar o cenário urbano

Investimento cultural pode ser uma forma de contribuir com a sociedade e se destacar no mercado, captando com leis de incentivo

Fábrica de Graffiti leva arte para (Reprodução/Facebook/3º Bienal Graffiti Fine Art/Reprodução)

Fábrica de Graffiti leva arte para (Reprodução/Facebook/3º Bienal Graffiti Fine Art/Reprodução)

B

Bússola

Publicado em 24 de novembro de 2022 às 17h30.

Desde 2019, a Fábrica de Graffiti viaja pelo interior do Brasil levando arte para comunidades de distritos industriais que têm menor acesso à formação artística. Isso só é possível graças às empresas que enxergam no investimento cultural uma forma de contribuir com o desenvolvimento social e se destacar no mercado.

ArcelorMittal, Belgo Bekaert Arames, Tigre e EDP Renováveis foram algumas das apoiadoras que patrocinaram projetos via leis de incentivo municipais e estaduais nas cidades de Barra Mansa (RJ), Sabará, Contagem e João Monlevade, Rio Claro (SP), Feira de Santana (BA) e Tramandaí (RS). Até hoje, a Fábrica de Graffiti captou mais de R$ 3 milhões e pintou mais de 32.300 m², ou seja, transformou mais de 32,3 quilôimetros de painéis e empenas em obras de arte, deixando um legado para as comunidades locais.

Hoje, o projeto está em Bela Vista de Minas (MG), com uma ação inusitada que vai pintar o teleférico histórico da cidade e 12 caçambas que serão distribuídas por praças locais. A próxima cidade que receberá o projeto será Vespasiano (MG). Todos os projetos são acompanhados de um programa educativo, que realiza um curso profissionalizante de graffiti para adolescentes de escolas públicas, tendo formado quase 700 alunos, e outras atividades de difusão e valorização da cultura Hip Hop.

A Fábrica também atua com responsabilidade ambiental. Todos os resíduos gerados pelos projetos, seja em plástico, papelão ou metal, são recolhidos e encaminhados para cooperativas locais de reciclagem, e a água contaminada por tinta é coletada e tratada antes de voltar para a natureza. “A arte de rua é a expressão artística mais democrática que existe, porque ela nasceu de manifestações do povo e se encontra nas ruas para que qualquer pessoa tenha acesso. Transformar lugares de passagem em grandes galerias a céu aberto desmarginaliza a ideia do que é um território fabril e cria pontos turísticos na cidade. Fazemos isso de forma sustentável”, diz Paula Mesquita Lage, produtora executiva da Fábrica de Graffiti.

“A EDP Renováveis acredita que projetos sociais só fazem sentido quando são estruturados e sustentáveis. Quando eles têm começo, meio e fim, mas que deixam um legado para as localidades por onde passa”, afirma Maira Zanduzzo, Head de Ambiental e Social.

“Para a Tigre, ser sustentável significa contribuir com a construção de um mundo melhor, no cuidado com a água, na condução dos negócios de forma transparente, ética e responsável, na valorização dos nossos colaboradores, no envolvimento com nossas comunidades e na inovação para o desenvolvimento de soluções. Na condição de promotores da agenda global da ONU para 2030, nos identificamos com o propósito da Fábrica de Graffiti”, afirma Otto von Sothen, presidente do Grupo Tigre.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

VEJA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:ArteEducaçãoSustentabilidade

Mais de Bússola

Instituição de pagamentos para ‘bets’ movimenta R$ 2,6 bilhões e se volta para regulamentação

Gamificação: como engajar equipes e melhorar a produtividade?

3 dicas de como o potencializar as estratégias na Black Friday utilizando marketing de influência 

Inteligência artificial e segurança cibernética na nova fase das relações EUA-China e Brasil