Bússola

Um conteúdo Bússola

Empresa russa testa veias impressas em 3D, mirando avanço no setor da saúde e medicina regenerativa

Biotecnologia desenvolvida pela Rosatom permite criar tecidos biocompatíveis a partir das células dos próprios pacientes

A pesquisa caminha em diversas frentes, incluindo o desenvolvimento de suportes biocompatíveis para células vivas (gorodenkoff/Getty Images)

A pesquisa caminha em diversas frentes, incluindo o desenvolvimento de suportes biocompatíveis para células vivas (gorodenkoff/Getty Images)

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 24 de março de 2025 às 13h00.

Última atualização em 24 de março de 2025 às 13h08.

A estatal russa de energia nuclear Rosatom acaba de inaugurar um laboratório dedicado à pesquisa em biofabricação de tecidos e órgãos.

O centro tem o objetivo de liderar a medicina regenerativa, combinando bioimpressão 3D, engenharia de tecidos e biomateriais para criar estruturas biológicas compatíveis com o organismo humano.

A Rosatom pretende transformar o setor da saúde, permitindo maior disponibilidade de órgãos para transplante, menor tempo nas filas e maior chance de compatibilidade. 

Primeiros avanços da empresa

Como um dos primeiros avanços, a Rosatom apresentou, durante o Fórum das Tecnologias do Futuro, seu biofabricador capaz de imprimir vasos sanguíneos a partir das células do próprio paciente. 

A pesquisa caminha em diversas frentes, incluindo o desenvolvimento de suportes biocompatíveis para células vivas e a seleção dos tipos celulares mais adequados para bioimpressão de tecidos específicos.

Investimento nos profissionais do futuro

A Rosatom também está investindo na formação da próxima geração de cientistas para atuar na fronteira da biotecnologia e acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras para a saúde.

A partir de setembro, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa Nuclear MEPhI, na Rússia, serão oferecidos cursos especializados para estudantes e jovens pesquisadores, abordando temas como biofabricação, engenharia de tecidos e impressão 3D de biomateriais.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube 

Acompanhe tudo sobre:ImpressãoMedicina

Mais de Bússola

Climatechs: o setor emergente que pode transformar a resposta do Brasil à crise climática

Brasil recebe congresso de educação ambiental para países falantes da língua portuguesa

Distribuição pode ser fator determinante no crescimento do mercado de seguros na América Latina

Com educação, agronegócio pode acelerar modernização causando impacto social positivo