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Empresa lança projeto de preservação de florestas da Mata Atlântica

Metro Verde é uma iniciativa pioneira do grupo Hacasa e apenas no primeiro empreendimento serão preservados 207 mil metros quadrados de mata nativa

Projeto Metro Verde será implantado em todos os novos projetos da Hacasa e também poderá ser utilizado por parceiros (AMBIPAR/Divulgação)

Projeto Metro Verde será implantado em todos os novos projetos da Hacasa e também poderá ser utilizado por parceiros (AMBIPAR/Divulgação)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 27 de março de 2022 às 20h42.

Por Bússola

O grupo Hacasa, de Santa Catarina, lança o projeto “Metro Verde (Mv)” para compensar, com a preservação de florestas de Mata Atlântica, o impacto da indústria da construção civil no meio ambiente. A iniciativa está alinhada ao DNA do grupo que, desde meados do século passado, compra e preserva áreas em toda a região Norte de Santa Catarina.

As práticas aproximam-se das ações de Governança Ambiental, Social e Corporativa — do inglês para Environmental, Social and Governance (ESG). “Este é o caminho que seguiremos nos próximos anos”, declara Fabiano Cordaro, superintendente da Hacasa.

O Metro Verde prevê que para cada metro quadrado construído, uma quantidade equivalente de área de mata nativa na região Norte de Santa Catarina será preservada por um período mínimo de dez anos, garantindo a captura do gás carbono gerado no processo industrial da construção civil.

“A fórmula foi elaborada com base em dados de pesquisas científicas, como um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) sobre metodologia para determinação de emissão de gás carbônico na indústria da construção civil”, afirma Douglas Muller, engenheiro ambiental responsável pelo programa Sustentabilidade Hacasa.

Muller afirma, ainda, que a área preservada também inclui a preservação de todo o ecossistema. “Todo o bioma será preservado, em um modelo que vai muito além da compensação de gás carbônico, mas engloba um alinhamento total à nova visão de sustentabilidade da Hacasa”, diz o engenheiro.

A primeira compensação do projeto Metro Verde será no residencial Ekoa, condomínio de alto padrão a ser construído em Joinville. Serão preservados 207 mil metros quadrados de Mata Atlântica para compensar a liberação de 2,66 toneladas de carbono. O gás carbônico é um dos principais gases associados ao efeito estufa e por isso é considerado prejudicial ao ambiente.

O projeto Metro Verde será implantado em todos os novos projetos da Hacasa e também poderá ser utilizado por parceiros. Haverá um compromisso formal entre comprador do imóvel e a Hacasa para garantir a compensação ambiental. Atualmente, a Hacasa dispõe de quase cem milhões de metros quadrados em áreas disponíveis para preservação.

“Trabalhamos com uma rede de empresas que compartilham de nossos princípios e valores no que tange a preservação ambiental e a sustentabilidade dos negócios. Esperamos, em breve, anunciar parcerias para que possamos implantar o Mv em outras incorporadoras do país”, declara Douglas.

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