Fundadores somam décadas de experiências em negócios digitais (Cristian Borrego Sala/Getty Images)
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Publicado em 14 de agosto de 2025 às 07h00.
Lançada em junho deste ano, a plataforma Cultura Builder chegou ao mercado com uma proposta fora da curva: transformar profissionais comuns em desenvolvedores de soluções próprias com o uso da inteligência artificial.
Utilizando o termo “Builders”, criado por Ariel Alexandre, sócio-fundador, a empresa mira criar senso de comunidade e formar cerca de 200 mil profissionais até 2030. Para os fundadores, a meta é desenvolver uma nova geração de trabalhadores capazes de construir, testar e escalar soluções de forma autônoma, com o apoio de IA Generativa.
O objetivo é ocupar um gap estratégico no mercado brasileiro. De acordo com estimativas globais, o setor de educação em inteligência artificial deve movimentar cerca de R$5 bilhões em 2025, com potencial de triplicar em poucos anos. Mas apesar do cenário promissor, o Brasil ainda carece de uma plataforma educacional nativa com foco em IA aplicada ao cotidiano.
A empresa pretende ocupar esse vácuo, mirando 5 mil “builders” capacitados e R$30 milhões em faturamento no primeiro ano. O plano é chegar a 2030 com valuation de R$1 bilhão.
A Cultura Builder se baseia no objetivo de democratizar o acesso à IA aplicada e capacitar profissionais – mesmo aqueles sem formação em tecnologia – a usarem a inteligência artificial de forma prática para resolver problemas reais, automatizar tarefas e aumentar em até 10 vezes a produtividade em suas rotinas.
A plataforma está há dois meses no ar, ainda em soft open, e já conta com mais de 2500 usuários – englobando diversos segmentos. Os projetos vão desde agronegócios a controle de caixa pessoal, a produtos de inovação que utilizam blockchain como base.
“A Cultura Builder representa mais do que uma mudança tecnológica — é um convite para repensar fundamentalmente nossa relação com o trabalho, a produtividade e o propósito. Profissionais builders estão criando micro impérios digitais, operando com estruturas enxutas que desafiam a lógica corporativa tradicional”, conta Ariel Alexandre.
À frente da iniciativa estão quatro sócios com trajetória consolidada em tecnologia, blockchain, web3 e inovação:
O grupo soma décadas de experiências em negócios digitais e projetos que atenderam grandes marcas como Microsoft, Nestlé e L’Oréal, além de iniciativas no esporte, DeFi e cidades inteligentes.
“Queremos que a Cultura Builder seja não apenas uma plataforma educacional, mas um celeiro de negócios criados por pessoas que, até ontem, nunca imaginaram desenvolver tecnologia própria. A IA finalmente está nas mãos de todos, e queremos potencializar esse movimento no país”, conclui Bruno Pessoa.
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