Bússola

Um conteúdo Bússola

Empreendedores investem em dropshipping pelas redes sociais

Especialista em comércio pela internet explica que modalidade pode render, pelo menos R$ 2 mil mensais

Pessoas descobriram uma forma de ganhar dinheiro com a internet servindo apenas como intermediário (Emilija Manevska/Getty Images)

Pessoas descobriram uma forma de ganhar dinheiro com a internet servindo apenas como intermediário (Emilija Manevska/Getty Images)

B

Bússola

Publicado em 10 de abril de 2022 às 11h00.

Ter um estoque para iniciar um negócio não é mais problema. Com a modalidade chamada dropshipping, as pessoas descobriram uma forma de ganhar dinheiro com a internet servindo apenas como intermediário. Quem recebe e processa o pagamento dos produtos e ainda fica responsável pela entrega é o fornecedor, que pode estar em qualquer lugar do mundo. De acordo com o especialista em vendas pelas redes sociais, Maurecy Moura, a modalidade pode render até R$ 2 mil para o empreendedor.

“Temos casos de pessoas que vendem artigos diretamente dos fabricantes da China. Dependendo da plataforma em que a venda é processada, o vendedor recebe o dinheiro em conta na mesma hora”, afirma Maurecy.

Nas redes sociais, Moura é conhecido por oferecer cursos e dicas de como vender mais e melhor utilizando plataformas como Instagram e TikTok para a divulgação dos produtos. Entre os diversos cases de sucesso, ele destaca o de uma aluna que vende vestidos de noiva sem nem sequer saber costurar.

“Com um fornecedor de confiança da Ásia, ela negocia e vende, diariamente, dez vestidos de noiva. Isso permite que ela lucre, em média, de R$ 5 mil a R$ 10 mil por mês. Mas há, ainda, outros produtos rentáveis, como artigos de decoração para casas, utilitários de cozinha, acessórios como óculos, cintos, roupas e muito mais”, diz Moura.

Para iniciar qualquer negócio com dropshipping é necessário tomar alguns cuidados. O primeiro é entender a localização do fornecedor e se ele é de confiança. O especialista Maurecy afirma que uma boa pesquisa evita dores de cabeça ou golpes no processo.

“Por um lado, fornecedores internacionais oferecem mais produtos. Por outro, os nacionais podem ter menor prazo de entrega. É importante se atentar ao tempo em que ele está ativo, bem como se há reclamação ou incidência de fraude”, diz Moura.

Já existem, inclusive, consultorias que auxiliam empreendedores a encontrar empresas adequadas. Moura ainda diz que escolher um fornecedor com mais variedade nas formas de pagamento também pode facilitar as vendas. Segundo ele, perfis que só aceitam transferências bancárias são um sinal de alerta para golpes.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedInTwitter | Facebook | Youtube

Veja também

 

Andréa Fernandes: o valor do mercado de segunda mão

 

As redes sociais também podem ser um espaço para empreender

 

A experiência do comércio eletrônico invade as mídias sociais

 

Acompanhe tudo sobre:ComunicaçãoEstoquesRedes sociaisVendas

Mais de Bússola

Quanto pode custar a rapidez no despacho aduaneiro? Para a Brado, R$ 3 milhões

O que é FIB? Indicador pode ser chave para sua empresa

O ‘Novo Rural’ brasileiro: frescor econômico traz oportunidades para o setor da educação no campo

Lembra do Casal Unibanco? Esta é a homenagem deles ao publicitário Washington Olivetto