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Em um ano, iniciativa acolhe 100 mulheres vítimas de violência doméstica

Programa da Rede Santa Catarina atende colaboradoras e terceiras

Aniversário de 1 ano do Programa Florescer, da Rede Santa Catarina (Rede SC/Divulgação)

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Publicado em 19 de setembro de 2025 às 07h00.

O Programa Florescer, da Rede Santa Catarina, acaba de completar um ano, atingindo o marco de 100 colaboradoras e terceiras (parentes e pessoas próximas) acolhidas. Como parte da agenda ESG da rede, ele propõe apoio a vítimas de violência doméstica por meio de três pilares:

  • Acolher, oferecendo suporte psicológico, jurídico e social,
  • Promover, com a reinserção social das mulheres atendidas, 
  • Orientar, formando uma rede de apoio. 

Parcerias como a ONG Bem Querer Mulher, além do estímulo ao uso de canais oficiais (Disque 180, Casa da Mulher Brasileira e Delegacias da Mulher), fortalecem a rede de proteção.

Só no último ano, as estatísticas de violência contra a mulher no Brasil chegaram ao patamar alarmante de 21,4 milhões de vítimas, segundo pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A iniciativa chegou a pelo menos 12 mulheres em situação de risco agravado. 

Uma das colaboradoras da Rede Santa Catarina conta: “hoje me sinto mais confiante e percebo como fui ajudada de diversas formas. Consegui romper o ciclo em que vivia e agora sigo em frente, buscando equilíbrio entre minha vida pessoal e profissional”, conta uma das mulheres acolhidas pelo Floresce

Parcerias intersetoriais

O Hospital Santa Catarina – Paulista foi palco da celebração de um ano do Programa Florescer. Parceria da Rede SC com a ONG Bem Querer Mulher e o Instituto Polaris, o encontro reuniu especialistas em debates sobre o cenário da violência contra a mulher no Brasil, os impactos desse problema estrutural nas empresas e na sociedade e as possibilidades de transformação por meio de parcerias intersetoriais.

Ao contribuir para uma cultura de respeito e igualdade e demonstrar o impacto das ações, o Florescer comprova que as empresas podem ser agentes de transformação social, avalia Alline Cezarani, CEO da Rede Santa Catarina

“Esse é um desafio para toda sociedade. Precisamos ser esse espaço de acolhimento e apoio, onde mulheres em situação de violência podem encontrar escuta, proteção e caminhos para reconstruírem suas vidas com dignidade, segurança e esperança”, conclui. 

 

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