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Educação corporativa aposta em modelo híbrido e segurança psicológica

SPUTNiK, umas das maiores escolas corporativas do Brasil, mapeou os principais macroterritórios educacionais para as companhias no próximo ano

Relatório da SPUTNiK poderá guiar empresas e pessoas pelas principais temáticas em 2022 (10'000 Hours/Divulgação)

Relatório da SPUTNiK poderá guiar empresas e pessoas pelas principais temáticas em 2022 (10'000 Hours/Divulgação)

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Publicado em 9 de janeiro de 2022 às 17h00.

Última atualização em 10 de janeiro de 2022 às 09h27.

Por Bússola

A SputNiK, braço b2b da Perestroika, escola de metodologias criativas, lança insights do report anual “Macroterritórios educacionais”, mostrando que o conflito geracional presenciado recentemente dentro das empresas não necessariamente é ruim. E isso tem, ainda, relação direta com a busca por mais transparência e com a construção de uma boa reputação empresarial.

É dessa forma que empresas conectadas às demandas contemporâneas também estão alinhando seus discursos a práticas sustentáveis, como o ESG, considerando que negócios não alinhados aos impactos socioambientais estão deslocados da realidade.

De acordo com Mariana Achutti, fundadora e CEO da SPUTNiK, o relatório poderá guiar empresas e pessoas pelas principais temáticas em 2022: “No pano de fundo do estudo que fizemos está o conceito da empresa-escola. Muitas organizações avant-garde já estão se entendendo como plataformas impulsionadoras de conhecimento para a sociedade como um todo".

Segundo explica Achutti, antes os alicerces da aprendizagem corporativa estavam calcados em garantir baixa rotatividade e alta produtividade entre funcionários e agora vai além. A educação corporativa do futuro olha para todos os stakeholders e transforma o mundo, afirma. "Minha aposta é que, daqui para a frente, todas as companhias serão educadoras”.

Veja a seguir outros três insights que o relatório apresenta e que serão imprescindíveis para o próximo ano:

Lideranças respondem, hoje, por impressionantes 70% da variação de engajamento de uma equipe

É o que aponta o estudo People Management: Pros, Cons and Development Opportunities, da Gallup.

Na percepção de funcionários pelo mundo, líderes têm falhado em aspectos importantes como comunicação, motivação e entusiasmo com o futuro.

Atualmente, metade dos investimentos em desenvolvimento são destinados à liderança, mas para que o investimento em jornadas de conhecimento traga retorno a todos os envolvidos, é preciso que o briefing esteja alinhado com três perspectivas: o que a empresa necessita desse líder, o que o os funcionários esperam dessa persona e o que o líder precisa para se desenvolver plenamente e, assim, corresponder a essas expectativas.

44% dos brasileiros disseram que a pandemia aumentou o sentimento de exaustão em relação ao trabalho

Segundo recorte nacional da pesquisa The future of work — the good, the challenging & the unknown, encomendada pela Microsoft.

Por outro lado, entre as prioridades das lideranças globais de RH, 28% estão focados em como cuidar do employee experience, de acordo com Pesquisa da Robert Half.

Ainda é pouco. É preciso que a saúde mental saia do discurso e vire política da empresa. Para isso, a mudança tem de ser transversal. Deve fazer parte dos valores da instituição, implicada na cultura organizacional, e ser apresentada como garantia ao quadro de funcionários.

64% das empresas apontam que capacitar uma força de trabalho remota se tornou um fator muito importante ou extremamente importante em 2020

O dado é da Mercer Brasil e mostra como os processos de aprendizagem adaptaram-se ao novo cenário, mas não pararam — houve um aumento de 20% no investimento em educação corporativa no Brasil, no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.

Agora, com o contexto um pouco menos instável, vemos claramente o modelo híbrido ganhar força e fôlego. Nessa conjuntura, sairão na frente as empresas que mais rapidamente entenderem que não voltaremos ao modo de trabalhar anterior.

O presente já é uma mescla do que há de produtivo entre o off e o online. O desafio, então, é minimizar os aspectos negativos de ambas as conjunturas.

As questões acima citadas colocam o aluno/colaborador no centro de toda a aprendizagem que ele deve ter acesso em uma empresa. “Derivada do termo em latim ‘educare’, educar significa ‘conduzir para fora’. É essa a movimentação contemporânea e futurista da educação corporativa e que está muito próximo desse material levantado pela escola”, diz Mariana.

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