Players do mercado farmacêutico e de saúde terão acesso à solução White Label, podendo ser adotada para otimizar a gestão digital da assistência (Grupo DPSP/Divulgação)
Bússola
Publicado em 28 de janeiro de 2022 às 17h24.
Última atualização em 28 de janeiro de 2022 às 17h36.
O grupo DPSP, que agrega as redes das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, está investindo R$ 500 milhões num macroprojeto de “curadoria digital” e democratização da saúde no Brasil, rompendo estereótipos do universo farmacêutico. A partir deste ano, a companhia passa a disponibilizar uma plataforma aberta, escalável, em nuvem e multissolução para todos os elos conectados a seu ecossistema de saúde — pacientes, médicos, hospitais, clínicas, laboratórios e o SUS, inclusive.
O ponto de partida desse movimento é a criação de sua primeira business unit, a Viva Saúde Tecnologia, que nasce com o M&A com a healthtech pernambucana T.I. Saúde. Além disso, integra a Liga Ventures, aceleradora digital que auxiliará a impulsionar a iniciativa.
Previsto para os próximos cinco anos, o investimento é totalmente focado em tecnologia e inovação e já inclui a aquisição da startup e pluga, de imediato, 9 mil médicos cadastrados na plataforma. A meta é alcançar 150 mil novos médicos até 2026.
Os benefícios transcendem a classe médica. Players do mercado farmacêutico e de saúde terão acesso à solução White Label, podendo ser adotada para otimizar a gestão digital da assistência.
Seguindo a tendência da omnicanalidade, já presente no DNA do negócio, o grupo DPSP vai oferecer aos consumidores o acesso “na palma da mão”, por aplicativo ou wallet, ao seu histórico clínico de uma maneira fácil e prática de ser consultada, além de informações provenientes de uma fonte segura e especializada.
Por meio dessa estratégia de gestão End2End, tanto pacientes, quanto profissionais e serviços, terão acesso a um arcabouço plugado no hub de saúde da companhia, que servirá também como motor de inteligência para entrega de informações relevantes e geração de valor para os stakeholders desse ecossistema.
Farmácia figital
Nos últimos três anos, especialmente desde o início da pandemia de covid-19, o grupo fortaleceu a gestão data-driven e intensificou seus processos de inovação “de fora para dentro”, ou seja, centralizada na experiência do cliente. O objetivo deste método é criar, desenvolver e implementar serviços e produtos sob sua ótica, visando reduzir e eliminar a fricção na jornada do consumidor desde o pré-venda, passando pela venda e pós-venda.
Assim, a companhia apostou no modelo figital e, além de ter alcançado 1,4 mil lojas em oito estados e no Distrito Federal, dedica-se também à disponibilização de “prateleira infinita” por meio de sua consolidação como um marketplace especialista, contando com técnicas de search engine optimization (SEO) e user experience (UX) no site, além do aprimoramento da usabilidade dos canais digitais. O resultado foi certeiro: o faturamento cresceu quatro vezes de 2020 para 2021.
Seus canais digitais cresceram 115% no período, representando atualmente cerca de 11% das vendas do grupo. Eles integram o aplicativo das drogarias, desenvolvido com estratégia omnicanal e com inteligência adequada à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que foi pioneiro no setor farmacêutico, além de delivery pelo WhatsApp, Rappi e iFood.
O modelo Clique e Retire está implantado em 100% da rede desde o ano passado e já responde por metade das vendas do grupo. Também com foco na melhoria da jornada, a rede está integralmente coberta com carteiras digitais por meio de parcerias com fintechs como Mercado Pago, PicPay, Ame e PIX.
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