Aporte vai impulsionar as operações nos próximos cinco anos (Sandya Coelho/Divulgação)
Bússola
Publicado em 11 de maio de 2022 às 17h10.
Última atualização em 11 de maio de 2022 às 17h27.
O recente salto dado pelo Brasil na agenda de transformação digital dos serviços públicos abriu novos horizontes para o tema. A mudança veio de forma mais acelerada nos últimos meses em decorrência da pandemia de covid-19, que fez o poder público se atentar para a necessidade de inovar e transformar digitalmente seus serviços para se adaptar à nova realidade do mundo.
Nesse contexto, as govtechs conquistam espaço e trazem soluções que economizam tempo e dinheiro das organizações governamentais. Foi nesse cenário que nasceu a Dome Ventures, uma corporate venture builder govtech, com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil. Sua missão é contribuir para o avanço digital do setor público, selecionando e desenvolvendo inovações aplicadas e startups que tenham soluções para impactar positivamente a sociedade.
E, logo na primeira rodada, a venture captou R$ 2,5 milhões com 21 investidores. A segunda rodada será oficialmente aberta no final de 2022, mas, com a procura antecipada de investidores, mais R$ 945 mil foram distribuídos entre cinco investidores, totalizando, uma captação de R$ 3,445 milhões, com 26 investidores captados em um mês.
O valor do aporte vai ser utilizado para impulsionar as operações necessárias nos próximos cinco anos: ampliação de equipe, custeio de eventos estratégicos, investimento financeiro nas startups do portfólio e em ferramentas de gestão e TI.
A marca Dome Ventures surgiu da parceria da holding company Alfa Group, que oferta soluções de transformação digital e pesquisa de mercado na área pública; Gabriela Rollemberg Advocacia, escritório especializado em direito eleitoral; da ESIG Group, que atua na área de tecnologia da educação pública; e da FCJ Venture Builder, multinacional do segmento de venture building na América Latina. Atuantes no setor público, reúnem 420 prefeituras e mais de 30 universidades públicas, formando uma rede de alto potencial de novos negócios para startups do segmento govtech.
As operações se iniciaram em setembro de 2021 e seguem agora na etapa de seleção das startups para compor o portfólio. Para serem captadas, é importante que as startups sejam inovadoras e escaláveis, com faturamento acima dos R$ 20 mil no último ano.
“Nossa meta é identificar as 30 melhores startups govtech do Brasil que estejam em operação ou crescimento e possam transformar as instituições públicas do Brasil, além de entregar múltiplos satisfatórios para os investidores da Dome nos próximos anos”, afirma Diogo Catão, CEO da Dome.
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