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Diversidade: Unilever realiza projeto para inclusão racial em áreas de TI

Na primeira edição, seis colaboradores da empresa ganharam bolsas de estudo para bootcamps da Ironhack

Projeto contribui na formação de talentos negros e fomenta a cultura analítica, digital e de dados na Unilever. (Unilever/Divulgação)

Projeto contribui na formação de talentos negros e fomenta a cultura analítica, digital e de dados na Unilever. (Unilever/Divulgação)

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Publicado em 26 de janeiro de 2022 às 19h38.

Última atualização em 26 de janeiro de 2022 às 20h04.

Para alavancar o número de pessoas pretas, amarelas e indígenas na área de tecnologia da Unilever, a empresa lançou o projeto piloto “Tech Racial Inclusion Program”, que concede bolsas de estudo da Ironhack, escola global de tecnologia e programação, para especialização desses colaboradores. Os funcionários que demonstraram interesse nos bootcamps passaram por um teste de lógica e os seis que tiveram melhores resultados foram selecionados — quatro da área de Customer Development e dois da área de Supply Chain.

“Além dos profissionais que se formaram estarem concorrendo a vagas voltadas para áreas de tecnologia na empresa, eles estão fomentando a criação de um grupo para que mais pessoas com interesse no tema possam trocar informações e crescer junto”, declara Laís Franco, HR Business Partner da Unilever.

Para Laís, o projeto contribui na formação de talentos negros e fomenta a cultura analítica, digital e de dados na Unilever, reforçando a importância no contexto atual e para o futuro.

O projeto foi idealizado em conjunto com a Ironhack com o intuito de aumentar o pipeline de talentos de diversidade racial para áreas de tecnologia. “A ação afirmativa teve como premissa a seleção de funcionários com interesse e aptidão para assuntos voltados para dados e tecnologia e embasada na autodeclaração. Essa foi a primeira edição do projeto, que terá outras edições”, diz Franco.

De acordo com Josanias Oliveira, CD Coordinator e um dos contemplados pelo Tech Racial Inclusion Project, o bootcamp de Data Analytics o ajudou a enxergar mais longe e ter uma nova compreensão de mineração, extração, tratamento e carregamento de dados.

“Eu sempre gostei de dados e, de uma certa forma, sempre tentei trazer essa paixão para as posições que atuei. Já estou mirando algumas posições no time de BI da empresa”, afirma o profissional.

Como funciona

Os colaboradores optaram pelos bootcamps de Web Development e Data Analytics, da Ironhack no formato part-time. No programa part-time os alunos tiveram aulas noturnas em dois dias da semana (terça e quinta-feira) e diurnas aos sábados. No programa de tempo integral, os alunos têm aulas de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, além de trabalhos extras fora desse período. Em ambas as modalidades, desde o primeiro dia, os estudantes são orientados a desenvolverem seus próprios projetos e exercícios baseados em casos reais.

“É um programa intensivo, para quem deseja mudar de carreira ou ingressar no mundo da tecnologia rapidamente. As aulas são ao vivo e o treinamento é prático, orientado por especialistas”, afirma o General Manager Americas da Ironhack, Alexandre Tibechrani.

De acordo com os últimos resultados publicados pela escola (em julho de 2020), 89% dos estudantes estavam empregados no prazo de 180 dias após a graduação.

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