Com tanta alienação e negacionismo, somos mesmos livres? (Richard Drury/Getty Images)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 29 de maio de 2021 às 15h27.
Abrir os jornais, conferir as redes sociais e até mesmo sentar na sala para ver um programa na TV tem sido um desafio, se não para todos, para muita gente que eu conheço. E não é só a avalanche de más notícias, mas o excesso de fake news e a confusão mental em que se meteram uns e outros. E mesmo diante disso, quem seria capaz de contestar a liberdade de expressão?
Mas será que estamos mesmos livres? A futurista Martha Gabriel escreve esta semana para a Bússola um texto daqueles de deixar sem fôlego. Com tanta alienação, manipulação, negacionismo e ansiedade, será que temos liberdade de pensar?
Na contramão dessa angústia dos não tão jovens, temos uma geração inteira que não tira os olhos das telas. Em sua coluna desta semana, Rodrigo Pinotti pergunta se esse fluxo de superinformação não nos levará a uma nova Idade das Trevas.
E o Renascimento parece que também não quer chegar ao cenário da saúde pública no Brasil. Segunda ou terceira onda de covid-19, importa menos. O que sabemos é que a luz no fim do túnel ainda está distante.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, os chineses começam a preparar uma nova geração de líderes. Começando na escola.
A Bússola desta semana também publicou texto de Márcio de Freitas sobre o que se entende (ou não se entende) por centro no Brasil. Começando com Kissinger. Rafael Lisbôa e Alon Feuerwerker entrevistaram o ex-ministro Aldo Rebelo sobre os desafios da esquerda e seu novo livro.
Renato Cirne assina coluna com Marcus Braga sobre o novo papel do cidadão-consumidor, que além de cobrar posicionamento das marcas pode cobrar políticas anticorrupção.
Leiam com o pensamento livre!
*Ana Busch é jornalista e diretora de Redação da Bússola
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