Edtech estuda aceitação da educação brasileira em Angola (Descomplica/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2021 às 10h29.
Última atualização em 11 de junho de 2021 às 10h32.
Por Bússola
O Descomplica, primeira edtech brasileira a ingressar no mercado de ensino superior, desenvolveu um programa de mentoria para garantir a capacitação de jovens estudantes angolanos para o mercado de trabalho. O projeto, com vigência inicial de três meses, é realizado em parceria com a Nguzu, organização com foco na conexão dos ecossistemas de educação e inovação dos países de língua portuguesa, e a Jobartis, primeiro e maior portal de empregos de Angola.
Segundo Marco Fisbhen, CEO da startup, a iniciativa marca o novo ciclo de crescimento da empresa, uma vez que oferece ao Descomplica a oportunidade de dar o primeiro passo em direção a um novo mercado. Para compreender a aceitação da educação brasileira em Angola, o workshop será dividido em três fases.
Na primeira, a Jobartis fará a seleção de 1.000 candidatos, de diferentes classes sociais, idade, gêneros, religião e orientação sexual, para terem acessos gratuitos aos cursos livres do Descomplica: Introdução a Gestão do Tempo; Planejamento de Carreira; Ferramentas para Produtividade; Autoconhecimento e Valores e Cultura.
“Além de potencializar diferentes competências e habilidades em estudantes e trabalhadores em formação, vamos promover educação de qualidade e acessível à uma população que anseia por desenvolvimento e capacitação profissional, visando incentivar que a população ativa angolana esteja melhor preparada para integrar o mercado de trabalho. Na etapa dois, 250 alunos serão selecionados para as mentorias no Bootcamp da Jobartis, que consiste na realização de treinamentos práticos que aumentam as oportunidades de conquistar um emprego”, afirma.
Ao final do projeto, os melhores alunos do curso participarão do Startup Way, organizado pela Nguzu com o objetivo de estimular a liderança e o empreendedorismo local. Em outras palavras, os estudantes que se destacarem ao longo do programa terão todo o apoio necessário para criar equipes e estudar casos práticos de Angola.
A organização estimula a capacitação de empreendedores de impacto e o fomento de novos empreendimentos em conjunto com vários players do ecossistema, como startups, scale-ups, hubs de inovação, corporate, ONGs, entidades públicas ou instituições de ensino.
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