Bússola

Um conteúdo Bússola

Dakota traz Juliana Paes e outras mulheres fortes para nova campanha

Campanha multiplataforma faz parte do investimento da marca no empoderamento das mulheres, especialmente através da sororidade

 (Divulgação/Divulgação)

(Divulgação/Divulgação)

B

Bússola

Publicado em 8 de março de 2022 às 18h00.

Última atualização em 8 de março de 2022 às 18h07.

A Dakota, marca de calçados que tem em sua essência a luta pelos valores femininos, inicia uma nova campanha para o lançamento de sua coleção outono/inverno. Criada pela Agência Bistrô, ‘Mulheres que Causam’ estreou hoje, 8, em OOH, PDV, TV, internet e redes sociais, com a presença da atriz Juliana Paes.

Além da celebridade, convidadas de peso como Myrian Veloso, médica cirurgiã da etnia Guarani Mbyá nascida em uma aldeia indígena no Paraná; Paola Antonini, modelo, digital influencer e criadora de um instituto para reabilitação de pessoas com deficiência; e Liliane Rocha, mestre em políticas públicas e CEO da Gestão Kairós, consultoria em diversidade, também integram a campanha.

Para Gabriel Besnos, VP de criação da agência Bistrô, a Dakota quis celebrar as realizadoras, trazendo um novo conceito à bandeira da autoestima feminina no lugar do preconceito. “Estreamos a campanha em 2021, com uma ação digital no Dia da Mulher, agora daremos mais amplitude com offline e televisão”, diz.

Segundo dados do IBGE, as mulheres ocupam somente 39,1% dos cargos gerenciais, mesmo que trabalhem em média 3 horas por semana a mais que os homens — considerando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas. Ainda, recebem apenas 76,5% dos rendimentos dos homens, em média. Esses dados trazem em evidência um dos desafios que a sociedade impõe às mulheres: o preconceito no ambiente de trabalho.

“Acho que no meu dia a dia, o fato de eu estar lá sendo um lugar em que as pessoas não me vêem, já é uma maneira de causar. Todo o dia alguém tá esperando que você faça algo errado para dizer que ali não é o teu lugar”, declara Myrian Veloso, médica cirurgiã da etnia Guarani Mbyá.

Paola Antonini, modelo e digital influencer que aos 20 anos foi atropelada na porta de casa e teve de amputar uma das pernas, acredita que é cada vez mais necessário falar sobre isso e conscientizar as pessoas de que o diferente é legal. “Eu acho que o segredo mais importante da inclusão é a convivência”, diz.

Já Liliane Rocha, CEO da Gestão Kairós, e outro exemplo de força e representatividade no universo feminino, diz que sua causa é por meio do trabalho que realiza nas grandes empresas para tornar o mundo mais inclusivo e mais sustentável.

“A partir dessa vivência, de ser hoje no Brasil uma mulher, negra, lésbica e de origem de baixa renda, eu venho trazendo esse olhar pra dentro de grandes empresas. Se eu não estiver vislumbrando uma sociedade que ainda não existe, mas que eu quero que exista, eu também não faço o que eu quero fazer”, afirma a empresária.

A Dakota identificou por meio de pesquisas de comportamento, de mercado e de social listening, que essa é uma luta que causa identificação e gera valor para o seu público consumidor — que é principalmente formado por mulheres batalhadoras. Portanto, nos últimos anos, a marca tem investido no empoderamento das mulheres, especialmente através da sororidade.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedInTwitter | Facebook | YouTube

Veja também

Acompanhe tudo sobre:Mulheres

Mais de Bússola

Instituição de pagamentos para ‘bets’ movimenta R$ 2,6 bilhões e se volta para regulamentação

Gamificação: como engajar equipes e melhorar a produtividade?

3 dicas de como o potencializar as estratégias na Black Friday utilizando marketing de influência 

Inteligência artificial e segurança cibernética na nova fase das relações EUA-China e Brasil