(Bússola/Divulgação)
Bússola
Publicado em 5 de dezembro de 2022 às 19h00.
Última atualização em 9 de dezembro de 2022 às 18h58.
A Cosan virou um estudo de caso para os alunos de MBA da Universidade Cornell e de outras quatro instituições especializadas e altamente conceituadas em Finanças e Negócios. Nos dias 4 e 5 de novembro, cinco equipes de universitários apresentaram projetos de crescimento e expansão de seus negócios. A iniciativa foi resultado da primeira edição do Cornell Case Competition for Family Ownership (Competição de Cases Cornell para Empresas Familiares). Realizado em Nova York, nos Estados Unidos, o evento trouxe análises e soluções capazes de potencializar os negócios do grupo brasileiro e gerar impactos sustentáveis para o planeta.
Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do Conselho de Administração da Cosan, e Luis Henrique Guimarães, CEO do grupo, destacaram aos estudantes as prioridades, oportunidades e desafios atuais da holding. “Hoje, a Cosan é um dos maiores grupos empresariais do Brasil. Mas a nossa história não termina com essa ‘conquista’. Sempre olhamos para o mercado para enxergar as melhores oportunidades e seguiremos avançando na jornada de diversificação do nosso portfólio, gerando valor para todos os nossos stakeholders”, diz o presidente em sua fala.
“O mundo inteiro passou e continua passando por profundas mudanças desde que começamos a desenhar esse projeto da Cosan com a Universidade Cornell. A pandemia, a economia global, e os efeitos das mudanças climáticas trouxeram cenários desafiadores para os países e, principalmente, para as grandes empresas. Nesse contexto, queremos seguir crescendo de forma sustentável e significativa para a sociedade”, declara Luis Henrique Guimarães.
Marcelo Martins, vice-presidente de Estratégia da Cosan, acompanhou presencialmente as apresentações dos estudantes de MBA e ficou impressionado com a forma como os acadêmicos enxergam a potencialidade “verde” do nosso país. “Senti que há um foco inacreditável no Brasil pelas questões ambientais, diria até que é um senso de urgência nunca visto”, avaliou o executivo.
As apresentações foram feitas por acadêmicos de cinco instituições: SC Johnson Graduate School of Management da Universidade Cornell; Babson College; Kenan-Flagler School of Business da Universidade da Carolina do Norte; Olin School of Business da Universidade de Washington; e a S.P. Jain Institute of Management & Research (SPJIMR), da Índia. A avaliação dos trabalhos ficou a cargo de um júri composto por um representante da Cosan e profissionais especializados em Finanças e Negócios.
A campeã foi a equipe da Cornell, universidade fundada em Nova York em 1865, e faz parte da Ivy League, grupo composto pelas oito instituições acadêmicas mais prestigiadas dos Estados Unidos, junto com Brown, Columbia, Dartmouth, Harvard, Princeton, Yale e University of Pennsylvania (UPenn). A instituição ficou em 20º lugar no QS World University Rankings 2023, que elege as melhores universidades do mundo.
Formado por Erica Wiebe, Curtis Farebrother e James Myron, o grupo da Cornell abordou os temas de sucessão familiar, oportunidades de crescimento do Brasil, riscos e crises globais, e traçou um paralelo de como a Cosan pode crescer nessas áreas. Uma das possibilidades apresentadas foi a criação de um contrato de baixo custo com países europeus para suprir a necessidade de energia e reduzir a dependência dessas nações com a Rússia, que segue em conflito com a Ucrânia. O grupo também falou das oportunidades em pesquisas e de energia limpa, que atrai compradores e gera créditos de carbono.
Além da Cornell, todos os outros grupos de universitários destacaram como a Cosan é capaz de se destacar no cuidado com o planeta, colocando o Brasil no papel de protagonista em geração de energia limpa.
“O nosso país tem atributos para protagonizar a transição energética de ‘ponta a ponta’, em toda a cadeia de valor: temos o pré-sal, uma bacia produtiva e com baixo teor de enxofre que pode suprir as carências de mercado enquanto aceleramos o processo de transição energética a partir de fontes renováveis. Pelas nossas características ambientais (clima, terra e disponibilidade de água) temos capacidade de gerar mais créditos de carbono do que todos os outros países. A Amazônia é um trunfo irreplicável nesse cenário”, afirma Luis Henrique Guimarães, CEO do grupo, em seu vídeo, ao abrir o evento já antecipando as possibilidades trazidas pelos acadêmicos.
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