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Coronavírus: testes, anticorpos e células T

Coluna de Alon Feuerwerker compara o número de casos de Covid-19 comprovados na cidade de São Paulo e o percentual de paulistanos que carregam anticorpos

Coronavírus: histórias de quem abandonou o negacionismo (Amanda Perobelli/Reuters)

Coronavírus: histórias de quem abandonou o negacionismo (Amanda Perobelli/Reuters)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 5 de fevereiro de 2021 às 20h03.

Exames laboratoriais em uma amostra populacional concluíram que quase um terço da cidade de São Paulo carrega anticorpos contra o SARS-CoV-2 (leia). Ou seja, já teve contato com o novo coronavírus. Acontece que o número de casos comprovados da Covid-19 na capital paulista é algo como 20% disso.

Portanto, a crer no levantamento, a testagem só captura um em cada cinco infectados. E é razoável supor que a esmagadora maioria dos que continuam incógnitos sejam assintomáticos. Um lado da moeda é que talvez se esteja testando pouco. O outro é que talvez nunca se venha a testar o suficiente.

E além dos que carregam anticorpos, dizem os cientistas, mais gente pode estar protegida, por mecanismos de defesa celular (leia). Bem, os dados do estudo e outros devem sempre ser relacionados às taxas de curvas e mortes (leia) para tentar entender sua real dimensão.

De todo jeito, e sendo otimista (e é sempre útil ter um pouco de otimismo), se a taxa de infectados Brasil afora não estiver tão longe assim dos números de São Paulo (capital), e se a vacinação ao longo dos próximos meses caminhar bem, talvez possamos certa hora falar em luz no fim do túnel.

*Analista político da FSB Comunicação

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