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Coronavírus: a judicialização da vacina

Coluna de Alon Feuerwerker comenta o julgamento pelo STF de ações sobre a imunização contra a covid-19

Plenário do Supremo Tribunal Federal (Carlos Moura/SCO/STF/Divulgação)

Plenário do Supremo Tribunal Federal (Carlos Moura/SCO/STF/Divulgação)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 4 de dezembro de 2020 às 20h02.

Última atualização em 4 de dezembro de 2020 às 20h30.

O Supremo Tribunal Federal marcou para o próximo dia 16 o julgamento de duas ações que tratam da vacinação para a covid-19.

A primeira pede que o tribunal obrigue o governo federal a adquirir a vacina Coronavac produzida no Instituto Butantan. A segunda, que o governo apresente em 30 dias um plano nacional de vacinação.

É um sintoma da progressiva disfuncionalidade política. O que deveria ser resolvido com o exercício da autoridade do Poder Executivo, ou do próprio Legislativo, escorrega para a esfera do Judiciário.

E depois reclamam quando este poder chama a si o que é atribuição dos demais. Não que faltem motivos para críticas aos juízes. Mas seria ingenuidade imaginar que arrastados para o centro do palco eles não ocupariam o espaço aberto para protagonismo.

Sobre as vacinas, a população espera um plano seguro, efetivo e viável para o máximo de pessoas conseguirem imunizar-se no menor tempo possível. E espera que os políticos, lato sensu, se entendam para o objetivo ser atingido.

*Analista político da FSB Comunicação

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