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Compra de estoque é o principal motivo de empréstimo de e-commerces

Levantamento realizado pela fintech a55 revela que 32% das empresas utilizaram o capital para aquisição de estoque

32% das empresas da nova economia utilizaram capital para aquisição de adquirir estoque (the_burtons/Getty Images)

32% das empresas da nova economia utilizaram capital para aquisição de adquirir estoque (the_burtons/Getty Images)

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Publicado em 11 de abril de 2023 às 20h00.

Dados levantados pela a55, uma fintech que viabiliza Smart Capital para empresas da nova economia, utilizando uma plataforma que conecta contas bancárias, dados de faturamento, meios de pagamento e inteligência de dados da internet, mostraram que 32% das empresas utilizaram o capital para aquisição de estoque. A pesquisa foi realizada com empresas da base da a55 dos segmentos de e-commerce (37,1%), serviços (23,3%) e SaaS (23,3%). Mais de 115 CNPJs participaram do levantamento.

Segundo a pesquisa realizada pela fintech, o objetivo inicial dos empreendedores era a tomada de financiamento para capital de giro (52,1%). Depois do capital de giro, os motivos para as buscas de crédito foram aquisição de estoque (25,6%) e contratação de funcionários (7,7%). No entanto, 32,5% revelou que o crédito foi utilizado para aquisição de estoque.

“Quando o empreendedor compreende a sua necessidade de crédito e faz o uso adequado, é possível enxergá-lo como um recurso de crescimento, não como algo negativo. Muitas vezes empreendedores de e-commerce têm dificuldade para acessar serviços financeiros e vender seus produtos. Nós trabalhamos para mostrar que o crédito é o caminho estratégico para o crescimento do negócio”, declara André Luiz, Chief Operating Officer da a55.

A tomada de crédito tem sido utilizada pelos empreendedores para impulsionar o crescimento do negócio. É o caso da empresa RRister Imports, empresa focada na venda online de produtos importados e nacionais, que solicitou R$ 250 mil de linha de crédito com a55 para aquisição de estoque. “O crédito foi solicitado no período pandêmico e nos ajudou na negociação com margem, ou seja, a antecipar o valor para o fornecedor dar prioridade para envio da mercadoria. O valor contribuiu para um faturamento de 1,2 milhões no mês”, afirma Lucimara Aparecida, sócia e gerente da RRister Imports.

Ainda segundo o levantamento, o que chama atenção é a forte presença da comercialização no online, cada vez mais uma tendência presente no dia a dia das empresas. Apesar de utilizarem ainda as lojas físicas (6%) como canal de vendas, a pesquisa revela que a maioria das empresas utilizam o ambiente online (89,7%) para vender. “ É notório que a pandemia impulsionou ainda mais o crescimento da digitalização em diversos setores e os empreendedores estão de olho cada vez mais nessa tendência. Neste cenário, algumas modalidades de negócios ganharam ainda mais visibilidade tanto dos consumidores como das empresas, como é o caso do e-commerce", diz André.

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