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Publicado em 12 de setembro de 2024 às 15h00.
Por Marcell Rosa*
Imagine o seguinte cenário: você acorda de manhã, pega seu iPhone e, antes mesmo de pensar no que precisa fazer, ele já começa a organizar o seu dia. Seu assistente virtual já ajustou o despertador para que você tenha o tempo perfeito para se preparar para aquela reunião importante, recomendou a playlist ideal para te energizar e até sugeriu uma rota alternativa para evitar o trânsito – tudo isso sem que você precise dizer uma palavra. Parece futurista? Bem-vindo ao presente.
Com o lançamento do iPhone 16, a Apple está nos mostrando que o futuro da tecnologia está menos nos avanços de hardware – como câmeras mais potentes ou telas maiores – e mais nas sutilezas do software, principalmente na inteligência artificial (IA). Essa não é apenas uma atualização do iPhone; é uma reimaginação completa de como nossos dispositivos móveis interagem conosco e transformam nossas vidas.
Nos últimos anos, "inteligência artificial" se tornou um termo comum em nossa vida cotidiana. Ela está em tudo: nas sugestões de séries que você assiste no streaming, nos algoritmos que personalizam seu feed de notícias e até mesmo nas recomendações de compras que aparecem na sua loja online favorita. Mas, o que a Apple fez com o iPhone 16 é elevar essa experiência a um novo patamar.
Em vez de simplesmente responder aos seus comandos, o modelo atual antecipa suas necessidades. Ele aprende com seus hábitos, entende seus padrões e personaliza cada aspecto da sua interação com o dispositivo. Pense nele como um assistente pessoal que nunca dorme, sempre pronto para oferecer exatamente o que você precisa, quando precisa.
Historicamente, o mercado de smartphones foi impulsionado por inovações de hardware: telas maiores, câmeras melhores e processadores mais rápidos. Mas estamos entrando em uma nova era, onde o software, alimentado pela IA, é o verdadeiro diferencial.
A expectativa dos analistas é que essa inovação impulsione um novo ciclo de atualização entre os consumidores, com um crescimento previsto de 5% em receita até 2025. Mas não se trata apenas de números. Trata-se de como a tecnologia está mudando nossa maneira de viver, trabalhar e nos conectar.
E essa mudança não afetará apenas os consumidores, mas também as marcas e desenvolvedores de aplicativos. A IA abre um mundo de possibilidades para as marcas se conectarem com seus clientes de maneira mais profunda e personalizada. Imagine um aplicativo de saúde que entende suas necessidades específicas e sugere rotinas de bem-estar personalizadas, ou um app de compras que sabe exatamente o que você quer antes mesmo de você procurar. Para os desenvolvedores, isso significa criar experiências que vão além do que conhecemos hoje, tornando cada interação mais relevante e impactante.
A mudança de foco da Apple, de hardware para software, reflete uma tendência mais ampla na tecnologia. À medida que a inteligência artificial se torna mais sofisticada, estamos testemunhando uma transição em que nossos dispositivos não são apenas ferramentas, mas parceiros ativos em nossas vidas cotidianas.
O iPhone 16 não é apenas mais uma interação do smartphone mais famoso do mundo. Ele representa uma nova abordagem sobre como a tecnologia pode e deve interagir conosco. À medida que a inteligência artificial continua a evoluir, ela nos leva para uma era onde nossos dispositivos são mais do que máquinas – são extensões do nosso próprio pensamento, projetadas para tornar nossas vidas mais fáceis, produtivas e conectadas.
Estamos apenas começando a explorar o verdadeiro potencial da inteligência artificial. O impacto dessa tecnologia no mercado de smartphones é apenas a ponta do iceberg. O que vem a seguir será nada menos do que uma revolução em como entendemos e utilizamos a tecnologia em nossa vida cotidiana.
*Marcell Rosa é Gerente Geral e vice-presidente de Vendas na América Latina da Clevertap, uma plataforma de engajamento do cliente que ajuda as marcas a personalizar e otimizar todos os pontos de contato do consumidor para melhorar o envolvimento, a retenção e o valor de vida útil do usuário.
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