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Com apoio de Renner e C&A, projeto apoia oficinas de costura de migrantes

Tecendo Sonhos desenvolve e capacita mão de obra, em sua maioria de bolivianos, para integrar à indústria têxtil

Participantes receberão capacitação e mentoria sobre diversos segmentos. (Bússola/Reprodução)

Participantes receberão capacitação e mentoria sobre diversos segmentos. (Bússola/Reprodução)

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Publicado em 17 de agosto de 2021 às 09h00.

Última atualização em 17 de agosto de 2021 às 14h33.

Por meio de seus institutos sociais, a Lojas Renner e a C&A se uniram para apoiar a nova etapa do programa Tecendo Sonhos, iniciativa de empreendedorismo da organização Aliança Empreendedora. O projeto tem como objetivo desenvolver e capacitar 18 oficinas de costura, localizadas em São Paulo e que pertencem a microempreendedores migrantes participantes da iniciativa.

Pelos próximos dois anos, os microempreendedores migrantes das 18 oficinas participantes da iniciativa receberão capacitações e mentorias nas áreas de logística, comercialização, desenvolvimento humano e financeira, além de assessoria jurídica e contábil. Em meados de 2023 a expectativa é que esses profissionais estejam preparados para a formação da primeira associação de microempreendedores migrantes do varejo de moda nacional.

Desde sua criação, há sete anos, o Tecendo Sonhos já beneficiou cerca de 2.500 pessoas de forma direta e mais de 12 mil pessoas indiretamente. Neste ano, com o apoio dos braços sociais da Lojas Renner e da C&A, foi possível ampliar a atuação da entidade. “Nosso propósito é transformar a vida de mulheres e suas famílias por meio da moda”, declara o diretor executivo do Instituto Lojas Renner, Eduardo Ferlauto. “Estamos investindo para que estes negócios prosperem, se estruturem, e ofereçam oportunidades de emprego mais justas e decentes”, afirma o gerente executivo do Instituto C&A, Gustavo Narciso.

Em sua maioria bolivianos, os migrantes que chegam ao Brasil trabalham inicialmente como costureiros, mesmo sem nunca terem atuado com a profissão em seu país de origem. De acordo com a Aliança Empreendedora, estima-se que, somente na capital paulista, a comunidade boliviana seja de aproximadamente 400 mil pessoas, sendo que a maioria atua com costura.

O desejo de formar uma rede de pequenas facções de costura surgiu em 2020 durante a pandemia, após a grande demanda por produção de máscaras de tecido. Consequentemente, veio a necessidade desses profissionais se unirem para atender aos pedidos com agilidade de forma coletiva, dando origem a nova etapa do projeto.

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